Considerada a maior e mais completa plataforma de conexão e negócios para as indústrias de alimentos e bebidas na América do Sul, a Fispal Tecnologia acontece entre os dias 24 e 27 de junho, em São Paulo. Uma caravana de oito empreendedores acreanos, do setor alimentício, participou do evento por meio de uma missão técnica promovida pelo Sebrae no Acre, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). A iniciativa integra o planejamento anual das missões técnicas da indústria, que buscam fortalecer diferentes segmentos empresariais.
A feira tem como temática central “O Novo DNA da Indústria Alimentar”, apresentando soluções em automação, logística, processo e embalagem, sendo uma oportunidade de networking e troca de conhecimentos entre compradores e fornecedores, além de introduzir os visitantes as tendências emergentes do mercado de alimentos e bebidas.
Auricélio Marques, sócio da Olam Óleos da Amazônia, destacou a importância do apoio do Sebrae para ações como esta. “É muito importante esse apoio, tanto para os micros quanto para os grandes empresários, porque nos abre as portas para novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas. É uma oportunidade para abrir nossos olhos para um futuro, com novas máquinas e outras inovações”, comentou.
O evento também abordou temas como tecnologias avançadas (IA, máquinas inteligentes e robôs autônomos), eficiência operacional (produção, energia e logística), impacto social (ESG e combate à fome) e sustentabilidade (embalagens circulares, redução de desperdícios e economia de recursos). Entre as atrações, houve trilhas guiadas para micro e pequenas empresas, tours específicos para frigoríficos e indústrias de pet food, além de fóruns sobre embalagens sustentáveis, ESG e e-commerce.
Para o empreendedor acreano Rivaldo Silva, do comércio Vale do Acre, o evento também serve como espaço de diálogo e aprendizado. “Essa feira oferece uma visão de produção mais eficiente, higiênica e alinhada à legislação. A parceria com o Sebrae é valiosa porque nos permite apresentar as dificuldades enfrentadas no Acre, e isso pode incentivar as indústrias a desenvolverem soluções adequadas à nossa realidade”, concluiu.