O protesto dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), nesta terça-feira, 17, deu resultado. O governo convidou os representantes dos sindicatos das várias categorias para uma reunião no dia 27 para apresentar o cronograma de conclusão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores.
Apesar disso, a paralisação geral marcada para a próxima quarta, 25, está mantida. Segundo o deputado estadual Adailton Cruz (PSB), que representa os servidores da Saúde no parlamento, falta apenas ajustar diferenças nas tabelas para que o PCCR saia da Sesacre e vá para a Casa Civil antes de ser encaminhado à Aleac para votação.
As negociações entre trabalhadores da Saúde e governo para a elaboração de um PCCR definitivo já duram mais de um ano e meio. Segundo a presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros (Spate), Alesta Costa, o entrave diz respeito aos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A sindicalista diz que o governo precisa apresentar planejamento claro de como pretende alterar esse limite para garantir as concessões cobradas pelos trabalhadores, que pedem ainda auxílio saúde e alimentação de R$ 1 mil. O benefício é reivindicado tanto pelos servidores ativos quanto inativos, informa Alesta.