O deputado estadual Pedro Longo, do PDT, voltou a criticar, nesta terça-feira, 24, o projeto de lei que aumenta de 513 para 531 o número de cadeiras na Câmara Federal.
Segundo o parlamentar, a tentativa de ampliação, já aprovada na casa legislativa, é um “absurdo”. A matéria, agora, tramita no Senado, que pode apreciar o texto já nesta quarta, 25.
“Espero que não passe”, declarou o pedetista. “Em um momento de tantas dificuldades que a nossa população enfrenta, como aumento inflacionário, nós estamos vendo, de forma realmente surpreendente, o nosso Congresso dar mais uma demonstração de falta de perspectiva, de falta de visão do que é importante para o país”, continua.
O projeto, de autoria da deputada federal Dani Cunha, do União Brasil do Rio de Janeiro, foi apresentado após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a redistribuição das 513 vagas existentes conforme a população de cada estado. Isso porque em algumas unidades federativas houve perda de habitantes, enquanto outras passaram por aumento populacional, o que demandaria uma revisão na proporção entre população e cadeiras no parlamento.
Porém, ao invés de redistribuir as cadeiras, a maioria dos deputados optou pelo aumento no número de vagas, mantendo o tamanho das bancadas que perderiam representantes. O Acre não seria afetado pela proposta, permanecendo com apenas 8 assentos na Câmara.
Os estados que ganhariam vagas são: Amazonas (mais 2 deputados), Ceará (+1), Goiás (+1), Minas Gerais (+1), Mato Grosso (+2), Pará (+4), Paraná (+1), Rio Grande do Norte (+2) e Santa Catarina (+4).