A derrubada, na Câmara e no Senado, do veto do presidente Lula (PT) a itens da legislação que regulamenta a instalação de equipamentos para energia eólica em alto-mar pode, segundo analistas, encarecer em até 3,5% a conta de luz no Brasil até 2050.
Dos 11 parlamentares federais do Acre, apenas o deputado Zé Adriano, do Progressistas, votou pela manutenção do veto. Zezinho Barbary, do mesmo partido, e Coronel Ulysses, do União Brasil, não aparecem entre os votantes.
Todos os demais optaram por derrubar o veto do governo. São eles os senadores Alan Rick, Márcio Bittar (União Brasil) e Petecão (PSD) e os deputados federais Antônia Lúcia, Roberto Duarte (Republicanos), Eduardo Velloso, Meire Serafim (União Brasil) e Socorro Neri (Progressistas).
De acordo com a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), o impacto dos vetos derrubados será de R$ 197 bilhões nos próximos 25 anos.
Os parlamentares derrubaram a possibilidade de contratação compulsória de pequenas centrais hidrelétricas; a extensão dos contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa); e pontos sobre a construção de planta de hidrogênio e contratação compulsória de energia eólica na Região Sul.