A reunião, nesta quinta-feira, 3, entre o governo do Acre e os mais de 30 sindicatos das mais diversas áreas, como Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura e Fazenda, não agradou os trabalhadores.
Dias atrás, as categorias entregaram ao secretário de Governo (Segov) Luiz Calixto um documento com as demandas dos servidores, que são aumento de 20% referentes às perdas inflacionárias desde 2019 e ampliação dos auxílios alimentação e saúde para R$ 1 mil, cada.
Porém, na reunião de quinta, 3, a Secretaria de Administração pediu 45 dias para dar um parecer sobre as demandas, que, depois, ainda seriam encaminhadas para apreciação pelo Planejamento (Seplan) e Fazenda (Sefaz).
A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros (Spate), Alesta Costa, criticou o que chama de ausência de prazos concretos e disse que a possibilidade de greve geral do funcionalismo estadual segue mantida.
“O fato é que o governo não tem data para dar resposta ao documento que entregamos ao Calixto. Disseram que precisam ouvir as demais secretarias, mas, na verdade, eles não estão preocupados [com as demandas]. Por isso, saímos insatisfeitos”, disse.
Na próxima segunda, 7, a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) fará uma audiência pública para debater a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), ocasião em que os sindicatos se farão presentes e, depois, avaliarão os próximos passos do movimento.