Sindicatos dos servidores estaduais das mais diversas áreas pensaram em uma estratégia para fazer caber no orçamento o reajuste de 20% pleiteado pelos trabalhadores: enxugar os repasses mensais do governo ao Legislativo, Judiciário e Ministério Público.
No início desta semana, a Frente Sindical, formada por mais de 30 entidades de classe, apresentaram publicamente a proposta e sugeriram que ela seja incorporada à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A ideia dos trabalhadores é que esses poderes e instituições, que ficam com 25% da fatia do orçamento, também ajudem o estado a organizar as contas públicas para que o aumento, referente às perdas inflacionárias desde 2019, possa ser concedido a quem movimenta a máquina pública na base.
A ideia dos sindicatos foi convencer algum parlamentar a acrescentar à LDO uma emenda contendo essa proposta, porém, foram alertados pelo deputado estadual Edvaldo Magalhães, do PCdoB, que a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) não pode, por questões de competência, apresentar a sugestão.
Foi então que os trabalhadores passaram a cobrar que os parlamentares pressionem, politicamente, o governo para a inclusão da proposta, o que acabou gerando um pequeno tumulto nos corredores do parlamento estadual.
“Nós, servidores, queremos ajudar a tirar o estado dessa mordaça econômica para que também sejamos beneficiados. Então a proposta de redução do duodécimo é para que o Executivo possa ter mais margem e o governo possa voltar para dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o representante do Sindicato dos Engenheiros, Cláudio Mota.
Confira e entrevista completa:
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