O secretário de estado de Planejamento Ricardo Brandão adiantou, À GAZETA, que o orçamento do governo para o ano que vem não comporta uma das principais demandas do funcionalismo público estadual, a ampliação dos auxílios saúde e alimentação para R$ 1 mil, cada.
“Infelizmente, não cabe, porque, no balanço patrimonial de 2024 para 2025, o estado fechou com um déficit de R$ 178 milhões e a gente tem o desafio de corrigir esse déficit e outras dívidas que, eventualmente, possam haver nos órgãos e garantir o fechamento do governo em 31 de dezembro de 2026 com todas as contas pagas”, disse o gestor.

A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros (Spate), Alesta Costa, classificou como “triste” a declaração do secretário e reforçou a ameaça de greve geral do funcionalismo público estadual para breve caso a queda de braços entre os 32 sindicatos e o governo não dê resultados satisfatórios para os trabalhadores.
“A gente acredita que tem condições sim. Se o governo quiser priorizar, ele pode fazer essa concessão. Os sindicatos estão unidos para, dependendo da resposta que eles nos derem, fazerem a paralisação para mostrarmos para eles que eles precisam olhar para o servidor”, afirmou a sindicalista.
Deputados, sociedade civil, representantes do governo e do Judiciário debatem ao longo desta segunda-feira, 7, o projeto do Executivo que define as prioridades das ações e suas metas para o exercício financeiro de 2026, conhecido como LDO.
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