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Como pesadelos frequentes podem encurtar sua vida em alguns anos

Pesquisa mostra que adultos que têm pesadelos toda semana apresentam quase três vezes mais chance de morrer antes dos 75 anos do que aqueles que raramente têm.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
05/07/2025 - 14:30
Os pesadelos são tão frequentes quanto tratáveis - (crédito: Getty Images)

Os pesadelos são tão frequentes quanto tratáveis - (crédito: Getty Images)

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Acordar de um pesadelo pode deixar seu coração acelerado — mas os efeitos podem ir muito além de uma noite agitada. Adultos que têm pesadelos toda semana apresentam quase três vezes mais chance de morrer antes dos 75 anos do que aqueles que raramente têm.

Essa conclusão alarmante — que ainda precisa ser revisada por pares — vem de pesquisadores que combinaram dados de quatro grandes estudos de longo prazo nos EUA, acompanhando mais de 4 mil pessoas entre 26 e 74 anos.

No início, os participantes relataram com que frequência os pesadelos interrompiam seu sono. Ao longo dos 18 anos seguintes, os pesquisadores registraram quantos participantes morreram prematuramente — 227 no total.

Mesmo depois de considerar fatores de risco comuns, como idade, sexo, saúde mental, tabagismo e peso, eles descobriram que as pessoas que tinham pesadelo toda semana apresentavam quase três vezes mais chance de morrer precocemente — um risco semelhante ao do tabagismo intenso.

A equipe também analisou os “relógios epigenéticos” — marcas químicas no DNA que atuam como contadores de quilometragem biológica. As pessoas atormentadas por pesadelos frequentes eram biologicamente mais velhas do que suas certidões de nascimento sugeriam, em todos os três relógios usados (DunedinPACE, GrimAge e PhenoAge).

A ciência por trás do grito silencioso
O envelhecimento acelerado representou cerca de 39% da relação entre pesadelos e morte precoce, sugerindo que o que quer que esteja provocando os pesadelos também está levando as células do corpo em direção ao fim.

Mas como um grito que você nunca emite pode deixar uma marca em seu genoma?

Os pesadelos ocorrem durante o estágio de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês) do sono, quando o cérebro está altamente ativo, mas os músculos estão paralisados. O súbito aumento de adrenalina, cortisol e outros hormônios do estresse pode ser tão intenso quanto qualquer coisa vivenciada enquanto estamos acordados. Se esse sinal de alerta tocar noite após noite, a resposta ao estresse pode permanecer parcialmente ativada ao longo do dia.

O estresse contínuo afeta o corpo. Ele desencadeia inflamação, eleva a pressão arterial e acelera o processo de envelhecimento ao desgastar as extremidades protetoras dos nossos cromossomos.

Além disso, ser acordado abruptamente por pesadelos interrompe o sono profundo, o momento crucial em que o corpo se repara e elimina resíduos a nível celular. Juntos, esses dois efeitos — estresse constante e sono de má qualidade — podem ser as principais razões pelas quais o corpo parece envelhecer mais rápido.

A ideia de que sonhos perturbadores são prenúncio de problemas de saúde não é totalmente nova. Estudos anteriores mostraram que adultos atormentados por pesadelos semanais têm mais chance de desenvolver demência e Parkinson, anos antes do aparecimento de qualquer sintoma diurno.

Evidências crescentes sugerem que as áreas do cérebro envolvidas nos sonhos também são afetadas por doenças cerebrais, portanto, pesadelos frequentes podem ser um sinal de alerta precoce de problemas neurológicos.

Os pesadelos também são surpreendentemente comuns. Cerca de 5% dos adultos relatam ter pelo menos um por semana, e outros 12,5% dizem ter mensalmente.

Como são tão frequentes quanto tratáveis, as novas descobertas colocam os pesadelos como um possível alvo de saúde pública.

A terapia cognitivo comportamental (TCC) para insônia, a terapia de ensaio de imagens — em que os pacientes reescrevem o final de um pesadelo recorrente enquanto estão acordados — e medidas simples, como manter o quarto fresco, escuro e sem telas, demonstraram reduzir a frequência dos pesadelos.

Antes de tirar conclusões precipitadas, é preciso ter em mente alguns aspectos importantes. O estudo usou os relatos das próprias pessoas sobre seus sonhos, o que pode dificultar a distinção entre um sonho típico ruim e um pesadelo de verdade. Além disso, a maioria dos participantes do estudo eram americanos brancos, portanto, os resultados podem não se aplicar a todos.

E a idade biológica foi medida apenas uma vez, então ainda não podemos dizer se o tratamento de pesadelos atrasa o relógio. Crucialmente, o estudo foi apresentado como um resumo para conferência, e ainda não passou pelo processo de revisão por pares.

Apesar dessas limitações, o estudo tem pontos fortes importantes que o tornam digno de consideração. Os pesquisadores usaram vários grupos de participantes, os acompanharam por muitos anos, e se basearam em registros oficiais de óbitos, em vez de dados autorrelatados. Isso significa que não podemos simplesmente descartar as descobertas como um acaso estatístico.

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Se outras equipes de pesquisa conseguirem reproduzir esses resultados, os médicos podem começar a perguntar aos pacientes sobre pesadelos durante as consultas de rotina — além de medir a pressão arterial e verificar os níveis de colesterol.

As terapias que controlam sonhos assustadores são acessíveis, não invasivas e já estão disponíveis. Ampliá-las poderia oferecer uma oportunidade rara de adicionar anos à vida e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade das horas que passamos dormindo.

* Timothy Hearn é professor de bioinformática na Universidade Anglia Ruskin, no Reino Unido.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

Por: Correio Braziliense

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