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Estamos no centro de um vazio cósmico? Nova teoria explica

Astrônomos sugerem que a Terra, o Sistema Solar e a Via Láctea estão no centro de uma imensa região menos densa do cosmos.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
09/07/2025 - 16:45
Pela nova teoria apresentada, esse "buraco" invisível, em que a Terra está inserida, teria cerca de 1 bilhão de anos-luz e uma densidade de matéria 20% menor que a média do Universo - (crédito: Nasa/Reprodução)

Pela nova teoria apresentada, esse "buraco" invisível, em que a Terra está inserida, teria cerca de 1 bilhão de anos-luz e uma densidade de matéria 20% menor que a média do Universo - (crédito: Nasa/Reprodução)

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Uma nova teoria têm grandes chances de mudar o modo como entendemos o lugar que ocupamos no Universo. Astrônomos sugerem que a Terra, junto com todo o Sistema Solar e a Via Láctea, está no centro de um enorme vazio cósmico. Esse “buraco” invisível teria cerca de um bilhão de anos-luz e uma densidade de matéria 20% menor que a média do Universo. A proposta, apresentada durante a Reunião Nacional de Astronomia (NAM), da Royal Astronomical Society, busca explicar a tensão de Hubble.

Desde que Edwin Hubble propôs, em 1929, a constante que mede a taxa de expansão do Universo, astrônomos vêm tentando refiná-la por meio de diferentes métodos de observação. Ocorre que, nas últimas décadas, esses métodos começaram a divergir. As medições feitas com base na luz de galáxias mais próximas, ou seja, do Universo mais recente, apontam para uma expansão mais acelerada do que as estimativas baseadas em dados do Universo primordial, como as do satélite Planck. Esse desencontro de valores é o que os cientistas chamam de “tensão de Hubble”.

O pesquisador Indranil Banik, da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, acredita que o mistério pode ser resolvido com uma explicação da discrepância que seria um fenômeno local. A hipótese do vazio propõe que vivemos em uma região do cosmos menos densa do que a média, e isso afeta diretamente a maneira como percebemos o afastamento das galáxias. “Se estivermos próximos do centro desse vazio, a matéria ao nosso redor seria gradualmente puxada para regiões de maior densidade, criando uma espécie de esvaziamento contínuo. Isso faz com que os objetos pareçam se afastar de nós mais rapidamente, mesmo que a expansão global do Universo não tenha mudado”, explica Banik.

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Um dos principais pontos de apoio vem das chamadas oscilações acústicas bariônicas (BAOs), vestígios de ondas sonoras geradas logo após o Big Bang, que ficaram “congeladas” no espaço à medida que o Universo esfriava. Essas oscilações funcionam como uma régua cósmica, permitindo aos cientistas mapear a história da expansão do Universo com base na posição e no desvio para o vermelho das galáxias. Segundo o pesquisador, ao analisar os dados de todas as medições de BAOs feitas nos últimos 20 anos, um modelo que considera a existência de um vazio local se mostrou cerca de 100 milhões de vezes mais provável do que um modelo que ignora esse fator.

Outro dado que reforça a teoria vem da contagem direta de galáxias. Estudos mostram que a densidade de galáxias em nosso Universo local é menor do que em regiões vizinhas, o que pode ser um reflexo direto da presença do vazio. Mesmo assim, a proposta ainda é considerada controversa por parte da comunidade científica. O modelo padrão da cosmologia prevê que, em escalas tão grandes, a matéria deve estar distribuída de forma mais uniforme. Um vazio tão profundo quanto o sugerido foge dessa expectativa.

O próximo passo é comparar os resultados do modelo do vazio com outras ferramentas de medição da expansão cósmica, como os cronômetros cósmicos. Essa técnica envolve a análise da luz de galáxias que já não formam mais estrelas. Como as estrelas mais massivas têm vidas mais curtas, sua ausência indica a idade da galáxia. Combinando essa informação com o desvio para o vermelho, ou seja, o quanto a luz da galáxia foi esticada durante sua viagem até nós, os astrônomos podem calcular com mais precisão como a expansão do universo evoluiu ao longo do tempo.

 

Por: Correio Braziliense

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