O Acre registrou 92 focos de queimadas entre os dias 1º e 19 de julho de 2025, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número representa uma redução de aproximadamente 69% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 298 focos.
No acumulado do ano, o estado soma 164 queimadas — ritmo ainda moderado diante do histórico recente, mas que exige atenção com a chegada da estiagem mais severa. Apenas nas últimas 48 horas, foram detectados dois novos focos de incêndio em território acreano.
Apesar da queda expressiva, o comportamento dos número é alta. Em 2024, os incêndios dispararam no segundo semestre, com setembro registrando 3.855 focos — quase o dobro do total de agosto.
A estiagem agrava o cenário. A capital acreana completou, nesta quarta-feira, 10, 14 dias sem o registro de chuvas e a previsão meteorológica para os próximos dias não indica precipitações significativas.
Em 2024, o Acre enfrentou níveis pluviométricos excepcionalmente baixos, especialmente em Rio Branco, onde as chuvas ficaram muito abaixo da média desde maio.
Isso refletiu diretamente nas queimadas, que chegaram a 3.855 focos em setembro — quase o dobro dos 1.900 pontos registrados em agosto, segundo dados do Inpe.