O advogado Felipe Muñoz, que representava Diego Passos, suspeito de atropelamento da advogada Juliana Chaar, ocorrido no último dia 21 de junho após uma briga generalizada em uma casa noturna, em Rio Branco, pediu para se afastar do caso. As informações foram confirmadas por Muñoz ao portal A GAZETA nesta segunda-feira, 21.
De acordo com Felipe, a renúncia ocorreu por motivo de foro íntimo. “E agora, o advogado que for assumir vai dar continuidade ao caso. Saí apenas por questões pessoais, que inviabilizaria a continuidade da defesa técnico”, enfatizou, acrescentando ainda que solicitou que Diego seja oficialmente comunicado para nomear outro defensor no prazo de 10 dias.
A versão da defesa de Diego é de que ele fugiu do local após ouvir disparos de arma de fogo feitos pelo advogado Keldheky Maia, amigo da vítima, e que atropelou Juliana ao tentar escapar da situação.
Diego foi preso no último dia 15, na barreira do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), no município de Senador Guiomard, interior do Acre, após se entregar.
Diego estava com prisão temporária decretada desde 22 de junho. No sábado, 12, uma operação policial chegou a cercá-lo na comunidade Boa Água, na Reserva Extrativista do Antimary, mas ele conseguiu escapar. Durante a ação, dois familiares do suspeito foram presos e armas de fogo foram apreendidas.
A caminhonete utilizada no atropelamento que resultou na morte de Juliana Chaar Marçal, foi localizada na tarde do último dia 15 de julho pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron) durante uma ação no ramal do Brindeiro, em Rio Branco.