Crânio de onça e artefatos feitos com bico de tucano e rabo de tatu. Esses e outros itens apreendidos no Acre pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estão expostos no estande do órgão na Expoacre 2025.
De acordo com a superintendente da autarquia federal, Melissa Machado, a ideia é conscientizar os visitantes quanto a não utilização de produtos que contenham partes de animais silvestres, como penas, presas e rabos.

O comércio de cocares, brincos e colares, por exemplo, feitos a partir da fauna, é crime e pode levar à prisão e pagamento de multa, assim como o transporte e a posse desses itens. A pena aumenta em casos envolvendo espécies ameaçadas de extinção.
“Aqui nós temos diversos animais silvestres que foram utilizados para confecção desses artefatos, que geralmente são utilizados pelos indígenas – e eles podem utilizar. Mas nós, que não somos indígenas, não podemos adquirir e nem transportar esse tipo de objeto”, esclarece Melissa.

Além dessa exposição, o estande do Ibama na Expoacre traz outra ação de conscientização sobre a importância de proteger a vida silvestre das ações humanas.
O órgão adquiriu pelúcias de onça, jabuti, coruja, tatu, entre outros, e os colocou em jaulas e gaiolas para ilustrar o sofrimento desses bichos com as capturas ilegais e aprisionamento para fins comerciais.