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Curso de teatro com performances autorais emociona público no Acre

Apresentações no Teatro da Ufac marcaram encerramento de formação com foco em inclusão, superação e diversidade.

Assessoria por Assessoria
10/07/2025 - 15:53
Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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A Escola de Arte e Cultura Beija-Flor encerrou, na noite da última quarta-feira, 9, no Teatro Laboratório da Universidade Federal do Acre (UFAC), o Curso de Iniciação ao Teatro. Com performances pessoais baseadas em experiências reais dos alunos, temas como ansiedade, abuso infantil, bullying, fé e inclusão ganharam voz. O evento foi resultado de uma importante parceria entre a Escola Beija-Flor e a Cia Cata-Ventos de Cultura, com financiamento do Ministério da Cultura (MinC) através do Fundo Nacional da Cultura, e apoio da Rede Nacional de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura e da UFAC.

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O curso foi uma experiência transformadora, especialmente no que diz respeito à inclusão social e à valorização da diversidade. A Escola Beija-Flor destacou-se como um espaço de acolhimento e expressão para alunos com diferentes histórias e condições. Entre os participantes, estavam jovens neurodivergentes, como Rafael da Silva, diagnosticado com autismo e TDAH. Para Regina, sua mãe, o curso foi quase terapêutico.

“Olha, pra mim foi quase que um processo terapêutico mesmo, porque a gente mergulha na nossa história e nas nossas emoções, e mergulha fundo e traz à tona vários processos, se solta e se transforma”, disse. Sobre a inclusão do filho, ela completa. “Como mãe atípica, a gente vai se identificando com alguém em cada situação. Uma das características boas do teatro é abraçar o todo, o que é diferente, o que em geral a sociedade às vezes exclui. Então, pra ele não foi nada difícil, achei que seria até mais. Ele passou por um florescimento depois do teatro, porque ele tá mais solto, os benefícios foram os melhores”.

Rafael compartilhou que achou ótimo o curso, principalmente, pela abordagem da professora, quando ela decidiu deixar que eles criassem coisas mais pessoais. “Particularmente achei excelente, porque fica mais fácil criar e cada apresentação fica mais única do que a outra. Acho divertido e diversificado.

A aluna Ana Lúcia Camargo também destacou o poder de transformação da arte, além de falar sobre ser um misto de emoções.

“O curso foi gratificante, porque foi numa fase da minha vida em que realmente condiz com o tema que eu escolhi para apresentar, que foi ‘fé e superação’. Através da arte a gente consegue superar os desafios. Foi o que eu consegui fazer. Através da arte eu consegui entrar na faculdade, sustentar meus filhos. Também consegui fazer a outra faculdade, que foi de Arte, que era meu grande sonho, e também fazer o curso de Libras, que também era um sonho desde pequena. Então foram sonhos realizados”.

Já o jovem Kauê Freitas, de 17 anos, autista e defensor dos direitos LGBTQIA+ e raciais, falou sobre seu processo de crescimento e fortalecimento.

“Sou uma pessoa que defende o direito dos LGBTs, dos negros, entre outros. Sofri muito bullying na minha vida por causa da minha voz e trejeitos, que eu era visto como gay. E quis mostrar na minha performance que por mais que você esteja na escuridão ela não vai ser o fim, tem uma luz, pois tem pessoas que gostam de você. Meu processo de me aceitar como sou foi quando comecei a dançar e aceitar que sou livre, forte e não preciso da escuridão. O teatro é uma das melhores coisas que já fiz, desde meus 8 anos queria fazer um curso de teatro, gosto da parte de cinema também, mas o teatro me apaixonou e é o que quero seguir como profissão e carreira”.

A professora do curso, Deusa Maria, explicou o método e a importância do processo e o que a motivou a escolher essa metodologia.

“Sendo um curso de teatro de iniciação, eu iniciei com alguns jogos para que eles fossem se soltando e criando uma relação entre eles, estabelecendo um campo de segurança. Porque, como toca com questões sensíveis, achei importante trazer essas questões para eles entenderem que o teatro não é um faz de conta. Precisa vir de algum lugar verdadeiro, de dentro de si. Quando ele encontra essa verdade, ele consegue convencer as pessoas que estão assistindo. Gosto de trazer essa questão da performance pessoal porque auxilia a pessoa a encontrar no teatro uma ferramenta de autoconhecimento. E se conhecendo, auxilia a pessoa a ser mais autêntica com quem ela é. Muitas pessoas entraram retraídas e encontraram um espaço para se mostrar sem medo de julgamento, porque é um espaço livre nesse sentido”.

Vale ressaltar ainda que a Escola Beija-Flor, com seu compromisso com a inclusão, mostra que a arte pode ser um poderoso instrumento de mudança social. “Essas atividades mostram que estamos no caminho certo e que devemos continuar realizando nosso trabalho com zelo e proporcionando transformações através da cultura”, finaliza a coordenadora da Escola Shirley Torres.

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