O caso de feminicídio que tirou a vida da jovem Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, será julgado por um júri popular. O réu, Djavanderson de Oliveira de Araújo, ex-namorado da vítima, responde por ter ateado fogo na jovem, que teve 90% do corpo queimado e morreu após duas semanas internada. O julgamento será nesta sexta-feira, 11, na 1ª Vara da Comarca de Paranatinga, interior do Mato Grosso, onde o crime ocorreu.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 9, ao portal A GAZETA pela advogada da família da vítima, Elenira Mendes.
A investigação conduzida pela Polícia Civil apontou que Djavanderson comprou de álcool antes de atrair Juliana até sua residência. Lá, segundo a acusação, ele cometeu o crime de forma premeditada. A defesa do réu não se manifestou até a última atualização.
Relembre o caso
Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no último dia 26 de setembro, em Cuiabá, após ter 90% do corpo queimado supostamente pelo namorado. O suspeito Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, teve 50% do corpo queimado e ficou internado, mas resistiu.
Segundo a Polícia Civil, a investigação passa a ser de feminicídio consumado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Conrado Souza, o suspeito não aceitava o fim da relação e premeditou o crime.
Segundo a mãe da vítima, Juliana e Djavanderson se conheceram quando estudavam juntos na cidade de Porto Acre. Na época, a mãe não achava que o relacionamento era apropriado e proibiu a filha de se relacionar com o rapaz.
Anos depois, a mãe decidiu mandar a filha para morar com a irmã mais velha, em Cuiabá. Oito meses depois, ela soube que Djavanderson também havia se mudado para Mato Grosso, porém, não sabia em qual município, que se tratava de Paranatinga, onde ocorreu o crime.