Dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) revelam que, no Acre, 67% da população prisional trabalha. O índice é o terceiro maior do país e perde apenas para o Maranhão (80%) e Rondônia (70%).
O número também é superior à média nacional de ocupação laboral em presídios (25,4%). Os dados, obtidos no semestre de 2024, levam em conta somente presos em cela física, seja em regime fechado ou semiaberto.
Do total da população carcerária acreana (5.401), 3.567 homens trabalham. Já o número de detentas mulheres que desenvolvem alguma atividade laboral nos presídios do estado chega a 178, segundo a pesquisa.
Além de ser uma importante oportunidade de ressocialização, o trabalho prisional pode ajudar a reduzir a pena e até gerar renda para os reeducandos.
O número absoluto de pessoas presas no Acre é o sexto menor do país, atrás apenas do Alagoas, Amazonas, Tocantins, Roraima e Amapá.