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URGENTE: Suspeito de atropelar e matar Juliana Chaar é preso no Acre

URGENTE: Suspeito de atropelar e matar Juliana Chaar é preso no Acre

Diego Luiz Gois Passo teve prisão preventiva decretada — Foto: Reprodução

A família da bacharela em Direito Juliana Chaar, de 35 anos, foi informada nesta terça-feira, 15, da prisão de Diego Luiz Gois Passos, principal suspeito de atropelar e matar Juliana durante uma confusão em frente a um bar em Rio Branco. A informação foi confirmada ao portal A GAZETA pelo advogado e primo da vítima, Vandré Prado.

Segundo ele, a confirmação da prisão foi repassada pelo Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron), mas ainda não há detalhes oficiais sobre o local exato onde o foragido foi capturado. Diego estava sendo procurado há mais de três semanas pela Polícia Civil do Acre, após ter a prisão temporária decretada um dia após o crime.

No último sábado, 12, uma operação coordenada por agentes da CORE, Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Ciopaer esteve próxima de capturá-lo na comunidade Boa Água, dentro da Reserva Extrativista do Antimary, em Bujari. Apesar da mobilização, Diego conseguiu escapar antes da chegada das equipes, supostamente alertado por moradores que usaram internet via satélite para informar sobre a movimentação policial.

Na ocasião, dois parentes do suspeito foram presos em flagrante: Mariângela Passos, prima de Diego, e Luiz Fernando, cunhado. Com eles, foram apreendidas três armas de fogo — uma espingarda registrada em nome do marido da prima, uma pistola Glock e um revólver calibre 38 com munições.

A operação também resultou na coleta de informações que subsidiaram novas diligências. Delegados Alcino Júnior e Cristiano Bastos acompanharam a ação pessoalmente.

Prisão mantida pela Justiça

Na última sexta-feira, 11, a Justiça indeferiu o pedido de revogação da prisão temporária de Diego. A decisão, assinada pelo juiz Alesson José Santos Braz, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, destacou a gravidade do crime e a fuga do investigado como justificativas para a manutenção da custódia cautelar.

A tentativa de concessão de prisão domiciliar, baseada na alegação de que Diego seria o único responsável por um filho menor de 12 anos, também foi rejeitada por falta de comprovação.

O caso

Juliana Chaar morreu após ser atropelada na madrugada de 21 de junho, em frente à boate Dibuteco, no bairro Isaura Parente. A tragédia ocorreu durante uma briga generalizada. Segundo a defesa de Diego, ele teria fugido do local ao ouvir um disparo efetuado por um amigo da vítima, o advogado Keldheky Maia, e atropelado Juliana ao tentar escapar.

A investigação, conduzida pela DHPP, apura as circunstâncias do atropelamento e da suposta confusão envolvendo arma de fogo. A Justiça também autorizou a quebra de sigilo de dados dos dispositivos eletrônicos do suspeito e busca e apreensão na residência dele.

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