A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Amancio da Costa, alegou que o inquérito civil instaurado contra ela no Ministério Público do Acre (MPAC) é fruto de perseguição política por sua atuação em defesa dos trabalhadores da Saúde estadual.
Ela integra a linha de frente da luta dos servidores por um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), cuja morosidade na tramitação pelo governo pode resultar em paralisação das várias categorias da saúde.
Fruto de denúncia anônima, o inquérito investiga suposto acúmulo de cargos por Alesta, que, em vídeo gravado para as redes sociais, negou as informações repassadas ao MPAC. “Não tenho quatro empregos”, disparou.
“É perseguição e difamação. O preço do PCCR é caro. Estou à disposição do MP a responder qualquer pergunta. Não tenho nada a temer. Sou uma servidora pública e sindicalista que luta por você, servidor, por você, que é usuário do SUS, e pela população de Rio Branco. Então os ataques virão, mas com certeza o MP vai esclarecer”.
Além de Alesta, está na mira do MP o vereador Aiache, do Progressistas de Rio Branco, também por suposto acúmulo de cargos na Saúde. Até o fechamento desta reportagem ele não havia se pronunciado. Em suas redes sociais, o parlamentar compartilhou o vídeo que Alesta gravou em defesa própria. Confira: