Os vereadores de Rio Branco protocolaram 71 emendas ao projeto que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício financeiro da prefeitura em 2026, votado e aprovado nesta terça-feira, 15. Desse total, 30 foram rejeitadas, todas de autoria dos parlamentares de oposição.
O petista André Kamai foi o campeão de rejeição de emendas, com 24 matérias negadas, seguido por Zé Lopes (Republicanos), com três, Fábio Araújo (MDB), com duas, e Eber Machado (MDB), com uma.
No total, a oposição apresentou 37 emendas. O percentual de rejeição supera os 80%. Os textos protocolados versam sobre prevenção e combate à violência doméstica e intrafamiliar, atenção especializada em pneumologia pediátrica, produção rural, entre outros.
Por outro lado, todos os vereadores da base aliada do prefeito que apresentaram emendas tiveram suas proposições aprovadas em plenário, a maioria por unanimidade.
João Paulo Silva (Podemos), por exemplo, teve todas as suas 10 emendas aceitas, assim como o vice-presidente da mesa diretora Leôncio Castro (PSDB), que protocolou sete.
Além deles, passaram penduricalhos na lei o líder do prefeito na Casa, Márcio Mustafá (PSDB), Felipe Tchê, Samir Bestene, Bruno Moraes e Aiache, todos do Progressistas, partido do vice-prefeito Alysson Bestene.
Das sete emendas da oposição aprovadas, cinco são de André Kamai e uma de Eber Machado e Zé Lopes, cada.
Apesar da enxurrada de rejeições, a versão final da LDO acabou aprovada por unanimidade, em sessão que se estendeu até tarde da noite. A matéria estabelece as metas e prioridades para o orçamento do próximo ano, direcionando a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
A sessão desta terça, 15, foi a última antes do recesso parlamentar de meio de ano. Os 21 vereadores retornam aos trabalhos no dia 5 de agosto.