Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Professora acusada de agredir menino de 4 anos em escola é presa

Professora acusada de agredir menino de 4 anos em escola é presa

Foto: Reprodução/Redes sociais

A professora que agrediu um menino, de 4 anos, em uma escola particular do Rio Grande do Sul foi presa, nesta sexta-feira (22/8), em Palmeira das Missões, no norte do estado. A criança sofreu uma luxação na gengiva, sangramento na boca e ficou com dentes moles.

A prisão ocorreu pela manhã, no interior de Palmeira das Missões. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou, pelas redes sociais, que cumpriu a ação. A professora está presa preventivamente.

A delegada responsável pela prisão, Aline Palma, confirmou que a professora optou por permanecer em silêncio durante o depoimento.

Entenda o caso


O caso do menino é investigado pela polícia como lesão corporal. Como o crime foi cometido contra uma criança menor de 5 anos, a mulher pode ser condenada a até 14 anos de prisão, podendo a pena aumentar caso fique comprovado que ela agrediu outras crianças.

Câmeras registraram o momento em que a professora grita com o menino e, logo depois, o atinge com uma pilha de livros. O barulho da pancada pode ser ouvido nas imagens. Na sequência, ela tenta limpar o rosto da criança e a conduz até o banheiro para lavar a boca.

O vídeo foi entregue à família e repassado às autoridades para auxiliar na investigação. A delegada responsável pelo caso, Thalita Andrich, informou que, no mesmo dia, foram registrados dois boletins de ocorrência: um pelos pais da criança e outro pela própria instituição de ensino.

Professora disse que criança teria caído

Antes da análise das imagens, a professora havia comunicado à direção que a criança teria caído no banheiro. Ela enviou uma foto do menino machucado para justificar o ocorrido.

Os pais foram avisados e decidiram levá-lo diretamente a um dentista. O exame apontou o afrouxamento de seis dentes, o que levantou dúvidas sobre a explicação apresentada inicialmente. A partir desse diagnóstico, a família pediu que a escola verificasse as gravações.

A Escola Infantil Xodó da Vovó confirmou a agressão ao revisar o material das câmeras e desligou a profissional, que atuava na instituição havia seis anos. Segundo o diretor e proprietário, Cristhian Segatto Ferreira, ela era considerada de confiança e responsável inclusive por abrir a unidade diariamente.

Em nota, a Escola Xodó da Vovó lamentou o ocorrido e declarou estar colaborando integralmente com as autoridades.

Por: Metrópoles

Sair da versão mobile