Arthur O Urso, influenciador conhecido por defender o poliamor e protagonizar casamentos simbólicos com múltiplas mulheres, anunciou o fim do seu relacionamento com a influenciadora Luana Kazaki, com quem foi casado por 10 anos e manteve uma relação aberta.
Em um vídeo, Arthur disse estar passando por “grandes mudanças”: “Estou com novos projetos, tanto pelo lado pessoal quanto profissional. Chegamos no último capítulo. Fim do relacionamento”, disse sobre ele e Luana.
O influenciador revelou que se sentiu traído quando os limites pactuados foram rompidos. Segundo ele, mesmo em um modelo de casamento não monogâmico, a confiança e o respeito mútuo são fundamentais. A quebra dessas regras emocionais levou à decisão do término.
Debate nas redes sociais
O caso levantou diversos debates nas redes sociais e uma dúvida se espalhou nas redes: é possível ser traído dentro de uma relação não monogâmica?
Anteriormente, quando a coluna Pouca Vergonha abordou o assunto, a psicóloga Fernanda Angelini destacou que tudo depende de cada casal — e que, sim, pode acontecer traição, mas não da forma como se imagina. “No senso comum, nos relacionamentos monogâmicos, a traição quer dizer quase especificamente você ficar com outra pessoa. Porém, se você parar para pensar no termo traição, ele quer dizer se sentir traído. E há diversas formas de se sentir traído.”
No caso dos relacionamentos abertos, a traição tende a ser algo menos literal, como quando algumas das partes descumprem os combinados previamente estebelecidos.
“Não é porque é aberto que é ‘bagunça’”, defende a expert. Para o relacionamento funcionar — principalmente no começo — é necessário estipular algumas regras e manter o diálogo.
Há, por exemplo, quem tenha uma relação aberta em que a parceria não pode repetir encontros com o mesmo “crush”. Ou, ainda, aqueles em que é proibido levar pessoas para a casa onde vivem. Uma vez que esses “tratados” são ignorados, isso pode, sim, configurar traição, que nem sempre é só beijar na boca ou transar com outrem.
Fonte: Metrópoles