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Estrela mais distante já observada na verdade pode não ser estrela

Observações do telescópio James Webb indicam que o objeto mais distante já identificado como estrela pode ser, na verdade, um outro tipo de estrutura espacial; entenda.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
18/08/2025 - 13:30
O observatório Hubble da NASA fez a descoberta em 2022, tornando-a a estrela mais distante e mais antiga já flagrada por astrônomos — Foto: NASA/ESA/CSA/STScI

O observatório Hubble da NASA fez a descoberta em 2022, tornando-a a estrela mais distante e mais antiga já flagrada por astrônomos — Foto: NASA/ESA/CSA/STScI

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A “estrela mais distante já descoberta” talvez não seja uma única estrela. A partir de novas análises feitas com o Telescópio Espacial James Webb (JWST) sugerem que Earendel, observada pela primeira vez em 2022 pelo Hubble e batizada com a palavra do inglês antigo para “estrela da manhã”, pode, na verdade, ser um aglomerado estelar, um conjunto de estrelas nascido da mesma nuvem de gás e mantido unido pela gravidade.

O estudo, publicado em 31 de julho na revista científica The Astrophysical Journal, examinou o objeto na galáxia Arco do Sol Nascente. Ele está a cerca de 12,9 bilhões de anos-luz, e teve sua luz impulsionada por um raro alinhamento de lente gravitacional – uma distorção no tecido espaço-tempo causada por um objeto com grande massa -, que permitiu sua visualização pelas lentes do telescópio James Webb.

A equipe liderada pelo astrônomo Massimo Pascale, da Universidade da Califórnia em Berkeley, comparou as características espectrais registradas pelo instrumento NIRSpec do JWST com características conhecidas de aglomerados globulares no Universo local. Essa análise revelou semelhanças marcantes.

“Se Earendel for realmente um aglomerado estelar, não é algo inesperado”, disse Pascale ao site Live Science. Para ele, o objeto é “consistente com a aparência que esperamos que aglomerados globulares tivessem no primeiro bilhão de anos do Universo”.

Do brilho extremo ao debate sobre a verdadeira natureza
Quando foi anunciada, Earendel parecia uma estrela massiva formada cerca de 900 milhões de anos após o Big Bang, possivelmente mais quente que o Sol e até um milhão de vezes mais luminosa. Esse diagnóstico inicial veio de imagens do James Webb e da amplificação extrema proporcionada por um “ponto ideal” da lente gravitacional. Ganham esse nome regiões do espaço onde a curvatura do espaço-tempo, causada por estruturas muito pesadas, torna a luz refletida por objetos distantes centenas ou milhares de vezes mais brilhante.

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A ampliação de um enorme aglomerado de galáxias permitiu que astrônomos observassem Earendel com o Telescópio Espacial Hubble — Foto: NASA / ESA / Brian Welch / Dan Coe / Alyssa Pagan
A ampliação de um enorme aglomerado de galáxias permitiu que astrônomos observassem Earendel com o Telescópio Espacial Hubble — Foto: NASA / ESA / Brian Welch / Dan Coe / Alyssa Pagan

A nova análise descobriu que o padrão de luz observado nessa região do espaço se parece mais com o resultado da luz somada de várias estrelas do que com a de um único astro. Isso reforça a ideia de que, em vez de uma única estrela, o objeto se trata de um aglomerado de galáxias.

Se Earendel for mesmo um aglomerado estelar, a descoberta reforça a possibilidade de que muitos dos pontos ultraluminosos observados no início Universo não sejam estrelas isoladas, mas pequenas estruturas estelares embrionárias. Esse cenário impacta diretamente os modelos de formação estelar nos primeiros bilhões de anos de existência do cosmos.

Além disso, diferenciar uma estrela única de um aglomerado ajuda a calibrar melhor os efeitos de lentes gravitacionais, evitando estimativas imprecisas de massa e luminosidade. Também abre uma oportunidade única de entender como os aglomerados globulares, que hoje orbitam galáxias como a Via Láctea, começaram a surgir no Universo jovem.

A conclusão do novo estudo não “rebaixa” a descoberta. Pelo contrário: descobrir um aglomerado estelar tão antigo e distante seria igualmente extraordinário. Afinal, isso significaria que estruturas estelares complexas já estavam se formando quando o Universo tinha cerca de 7% da idade atual. Isso oferece uma pista direta sobre como a luz das primeiras gerações de estrelas começou a remodelar o gás cósmico e a semear os elementos que, bilhões de anos depois, dariam origem a planetas – e a nós, humanos.

Por: Revista Galileu

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