As chances de formação do La Niña aumentaram para 56% durante a primavera no Hemisfério Sul, segundo o último relatório da NOAA (Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos). O nível de alerta para o fenômeno subiu para o estágio conhecido como “Watch” (Alerta).
Segundo a NOAA, as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno climático. O La Niña tinha chegado ao fim em dezembro de 2024.
O La Nina consiste no resfriamento da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, que altera padrões atmosféricos e afeta o clima em diferentes regiões do planeta.
Os efeitos do fenômeno são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e nas ondas de frio.
As baixas temperaturas sentidas neste inverno já indicavam sinais de influência de uma “quase” La Niña, que favorece a entrada de massas de ar polar, principais responsáveis por episódios de frio intenso no sul do país, aponta a Climatempo.
Efeitos por região
Caso o fenômeno La Niña se estabeleça, a região Sul deve registrar chuvas irregulares, o que prejudicaria a agricultura e o abastecimento hídrico.
Já a região Sudeste, passa a ter mais possibilidades de ondas de frio e temperaturas abaixo da média
Na região Norte, são esperadas chuvas acima da média, com risco de elevação do nível de rios.
Por: CNN Brasil