A violência doméstica e familiar contra a mulher atinge também as idosas no Acre. Dados da Polícia Civil do Estado, divulgados pelo Departamento de Inteligência e Coordenação de Dados Estatísticos, mostram que 114 mulheres com mais de 60 anos já foram vítimas de violência doméstica em 2025.
Embora representem uma parcela menor do total, os números revelam a vulnerabilidade desse grupo. Ao todo, foram 2.344 registros de violência doméstica no estado até agosto deste ano.
O levantamento aponta que as maiores vítimas continuam sendo mulheres jovens: 878 casos envolveram mulheres de 18 a 29 anos e 668 entre 30 e 39 anos, o que representa quase dois terços de todas as ocorrências. Outras 413 vítimas têm entre 40 e 49 anos, 166 estão na faixa de 50 a 59 anos e 113 são menores de idade, entre 0 e 17 anos.
Quanto ao recorte racial, as mulheres pardas concentram 1.110 registros, seguidas por brancas (265), pretas (143), indígenas (34) e amarelas (12).
A capital acreana lidera o ranking com 1.118 registros, divididos entre as três regionais (635 na 1ª, 232 na 2ª e 251 na 3ª). Cruzeiro do Sul aparece em segundo lugar, com 240 casos, seguido por Sena Madureira (146), Tarauacá (141), Feijó (89) e Brasiléia (77).
O estudo também mostra que os meses de maio (423) e junho (427) foram os que mais concentraram denúncias em 2025.