Pacientes do Pronto-Socorro de Rio Branco enfrentam condições difíceis de atendimento, segundo fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC). Entre os problemas constatados estão superlotação, pessoas acomodadas em corredores, macas e até no chão, falta de escalas de plantão e ausência de medicamentos essenciais. Além disso, a estrutura física do prédio apresentou diversas deficiências.
A GAZETA entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) e não obteve resposta até última atualização desta reportagem.
A operação do TCE-AC inspecionou setores estratégicos da unidade, incluindo traumatologia, ortopedia, cardiologia, enfermarias clínicas, recepção e atendimento, além das salas de exames de eletrocardiograma, raio-X e tomografia.
Para a secretária de Controle Externo do TCE-AC, Fernanda Leite Santana, a escolha da saúde como prioridade fiscalizatória decorreu de demandas da própria população, identificadas em consulta pública realizada no início do ano.
“A população apontou como áreas prioritárias a educação e, principalmente, a saúde, que obteve maior pontuação. Essa fiscalização no Pronto-Socorro é uma resposta concreta a essa demanda da sociedade e demonstra o compromisso do TCE em ouvir e atender às expectativas da população”, afirmou.