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A busca pelo “planeta nove”: por que ainda achamos que pode haver algo enorme escondido nos confins do Sistema Solar?

O debate sobre a existência de um “Planeta X” ou “planeta 9” ainda não descoberto já dura mais de 100 anos.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
02/08/2025 - 10:45
Representação artística mostra o Sistema Solar. Tamanho na proporção certa e com as posições corretas, mas sem levar em conta as distâncias reais entre eles. — Foto: Wikimedia/Domínio Público

Representação artística mostra o Sistema Solar. Tamanho na proporção certa e com as posições corretas, mas sem levar em conta as distâncias reais entre eles. — Foto: Wikimedia/Domínio Público

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Há um planeta gigante ainda não descoberto escondido nos confins do Sistema Solar? Essa ideia existe desde antes da descoberta de Plutão, na década de 1930. Apelidado de “Planeta X”, ele foi proposto por astrônomos proeminentes como uma explicação para a órbita de Urano, que se desvia da trajetória orbital que a física esperaria que ele seguisse. A atração gravitacional de um planeta desconhecido, várias vezes maior que a Terra, foi proposta como uma possível explicação para a discrepância.

O mistério da órbita de Urano foi finalmente resolvido com um recálculo da massa de Netuno na década de 1990, mas depois uma nova hipótese sobre a existência de um potencial “planeta nove” (P9) foi apresentada em 2016 pelos astrônomos Konstantin Batygin e Mike Brown, do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia).

A teoria deles está relacionada ao Cinturão de Kuiper, um cinturão gigante de planetas anões, asteroides e outros materiais localizado além da órbita de Netuno (e inclui o hoje planeta anão Plutão). Muitos objetos do Cinturão de Kuiper — também conhecidos como objetos transnetunianos — foram descobertos orbitando o Sol, mas, assim como Urano, eles não o fazem em uma direção contínua esperada. Batygin e Brown argumentam que algo com uma grande atração gravitacional deve estar afetando sua órbita, e propuseram o “planeta nove” como uma explicação potencial.

Isso seria comparável ao que acontece com nossa própria Lua. Ela orbita o Sol a cada 365,25 dias, em linha com o que seria esperado, dada a distância entre eles. No entanto, a atração gravitacional da Terra é tal que a Lua também orbita o planeta a cada 27 dias. Do ponto de vista de um observador externo, como resultado a Lua apresenta um movimento espiralado. Da mesma forma, muitos objetos no Cinturão de Kuiper mostram sinais de que suas órbitas são afetadas por mais do que apenas a gravidade do Sol.

Embora astrônomos e cientistas espaciais inicialmente fossem céticos em relação à teoria do “planeta nove”, há evidências crescentes de sua possível existência graças a cada vez mais poderosas observações de que as órbitas dos objetos transnetunianos são realmente erráticas. Como Brown disse em 2024:

Acho muito improvável que P9 não exista. Atualmente, não há outras explicações para os efeitos que observamos, nem para os inúmeros outros efeitos induzidos pelo P9 que vemos no Sistema Solar.

Em 2018, por exemplo, foi apresentado um novo candidato a planeta anão orbitando o Sol, conhecido como 2017 OF201. Este objeto mede cerca de 700 km de diâmetro (a Terra é aproximadamente 18 vezes maior) e tem uma órbita altamente elíptica. Esta ausência de uma órbita aproximadamente circular em torno do Sol sugere a ocorrência de um impacto no início da vida do planeta que o colocou nesta trajetória, ou a influência gravitacional do “planeta nove”.

A busca pelo “planeta nove”: por que ainda achamos que pode haver algo enorme escondido nos confins do Sistema Solar?
Gif mostra reproduçaõ do Sistema Solar — Foto: Giphy/Nasa

Problemas com a teoria
Por outro lado, se o “planeta nove” existe, por que ninguém o encontrou ainda? Alguns astrônomos questionam se há dados orbitais suficientes dos objetos do Cinturão de Kuiper para justificar qualquer conclusão sobre sua existência, enquanto explicações alternativas são apresentadas para seus movimentos, como o efeito de um anel de detritos ou a ideia mais fantástica da existência de um pequeno buraco negro na região.

A maior questão, no entanto, é que o Sistema Solar externo simplesmente não foi observado por tempo suficiente. Por exemplo, o objeto 2017 OF201 tem um período orbital de cerca de 24.000 anos. Embora a trajetória orbital de um objeto ao redor do Sol possa ser traçada com poucos anos de observação, quaisquer efeitos gravitacionais provavelmente precisariam de quatro a cinco órbitas de observações para que mudanças sutis sejam percebidas.

Novas descobertas de objetos no Cinturão de Kuiper também apresentam desafios para a teoria do “planeta nove”. A mais recente é conhecida como 2023 KQ14, um objeto descoberto pelo telescópio Subaru no Havaí.

Ele é conhecido como um “sednoide”, o que significa que passa a maior parte do tempo longe do Sol, embora dentro da vasta área em que o Sol exerce atração gravitacional (essa área fica a cerca de 5.000 UA – ou unidades astronômicas – de distância, sendo que 1 UA é a distância da Terra ao Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros). A classificação do objeto como sednoide também significa que a influência gravitacional de Netuno tem pouco ou nenhum efeito sobre ele.

A maior aproximação do 2023 KQ14 do Sol é de cerca de 71 UA, enquanto seu ponto mais distante é de cerca de 433 UA. Em comparação, Netuno está a cerca de 30 UA do Sol. Este novo objeto é outro com uma órbita muito elíptica, mas ela é mais estável do que a do 2017 OF201, o que sugere que nenhum planeta grande, incluindo um hipotético “planeta nove”, está afetando significativamente sua trajetória. Se o “planeta nove” existir, ele talvez tenha que estar a mais de 500 UA de distância do Sol.

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Para piorar a situação da teoria do “planeta nove”, este é o quarto sednoide a ser descoberto. Os outros três também apresentam órbitas estáveis, sugerindo igualmente que qualquer “planeta nove” teria que estar muito distante.

Permanece a possibilidade, no entanto, de que possa haver um planeta maciço afetando as órbitas dos corpos dentro do Cinturão de Kuiper. Mas a capacidade dos astrônomos de encontrar tal planeta ainda é um tanto limitada pelas restrições das viagens espaciais, mesmo as não tripuladas. Seriam necessários 118 anos para uma nave espacial viajar longe o suficiente para encontrá-lo, com base nas estimativas da velocidade da sonda New Horizons da NASA, que passou por Plutão em julho de 2015.

Isso significa que teremos que continuar a depender de telescópios em terra e espaciais para detectar qualquer coisa. Novos asteroides e objetos distantes estão sendo descobertos o tempo todo à medida que nossas capacidades de observação se tornam mais detalhadas, o que deve gradualmente lançar mais luz sobre o que pode estar lá fora. Portanto, observemos este (muito grande) espaço e vamos ver o que surgirá nos próximos anos.

Ian Whittaker não presta consultoria, trabalha, possui ações ou recebe financiamento de qualquer empresa ou organização que poderia se beneficiar com a publicação deste artigo e não revelou nenhum vínculo relevante além de seu cargo acadêmico.

Por: G1 Ciência

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No passado, acreditava-se que a vida só poderia existir em um planeta que estivesse a uma certa distância de sua estrela local (devido aos níveis de radiação).

Encontrar vida na Terra prosperando em lugares onde não era considerado possível abriu os olhos dos cientistas para a possibilidade de que luas — e não apenas planetas — possam ser capazes de sustentar vida.

Isso não significa que elas abrigariam os estereotipados seres verdes alienígenas do imaginário popular, apenas que a vida lá é possível.

Especialistas alertam que embora haja chances bem altas de existir vida lá fora, é difícil — talvez impossível —, hoje, saber se é uma vida inteligente.

"Durante grande parte da história da vida na Terra, a vida era muito simples. Na verdade, foram bilhões de anos de vida bacteriana", explica O'Brien.

E foi uma série de eventos que levou ao desenvolvimento da vida multicelular no nosso planeta.

Para que uma vida alienígena faça contato, ela precisa ser fisicamente e tecnologicamente avançada.

Visitantes esperados?
Se não estamos sozinhos, isso significa que devemos esperar a visita de uma vida alienígena? É complicado.

É difícil acreditar que nenhuma forma de vida jamais tenha chegado ao ponto de poder viajar por distâncias interestelares. Então, até onde sabemos, por que isso ainda não aconteceu?

"Nosso maior problema é que temos apenas um exemplo de vida, e essa vida é a vida neste planeta", diz Aderin-Pocock.

Mas isso provavelmente não é um modelo para outros lugares no universo.

"Se você vive perto de uma estrela que é muito ativa, você pode viver abaixo do solo... isso não significa que não haja vida inteligente lá fora, mas você pode não ter formas de transmissão porque vive abaixo da superfície."

Ou poderia simplesmente ser o fato de não falarmos a mesma língua, cientificamente, é claro.

"Nos acostumamos a usar radiotelescópios para detectar sinais de civilizações extraterrestres desde 1960", diz O'Brien.

Contudo, há tantas maneiras diferentes pelas quais uma forma de vida poderia enviar sinais, que nunca poderíamos ouvir algo de volta.

E mesmo que estejamos na mesma sintonia que outra vida no universo, poderia levar milhares de anos para as mensagens serem transmitidas e então respondidas, diante das grandes distâncias envolvidas.

Por meio de um novo projeto chamado Breakthrough Listen, da Universidade da California, cientistas estão buscando um milhões das estrelas mais próximas na esperança de se comunicar com algo que seja capaz de enviar mensagens de volta à Terra.
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