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A história da única mulher atingida por um meteoro que sobreviveu

Ann Hodges é a única pessoa que comprovadamente foi atingida por um meteoro na história. Mais do que queimaduras, o episódio trouxe traumas.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
27/08/2025 - 15:45
Reprodução/University of Alabama

Reprodução/University of Alabama

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A primeira e única pessoa da história conhecida a ser atingida por um meteoro foi a americana Ann Hodges. Com a sorte de ter sobrevivido ao acidente improvável, ela foi catapultada à fama, viveu um processo judicial e terminou a vida como vítima do esquecimento.

Ann, então com 34 anos, foi atingida na cidade de Sylacauga, no Alabama, nos Estados Unidos, em 30 de novembro de 1954. Ela tirava um cochilo em casa, ao lado do rádio, depois de se sentir indisposta após o almoço.

Enquanto isso, pessoas de três estados diferentes já haviam relatado ter visto uma bola de fogo cruzando os céus, cada vez mais baixa. Naquele ano, a corrida espacial ainda não havia lançado seu primeiro foguete (o soviético Sputnik só seria lançado em 1957), mas já era um medo comum dos norte-americanos.

Ann se ajeitou melhor no sofá para ouvir o rádio quando, de repente, uma pedra atravessou o teto e atingiu o rádio, que foi destruído, antes de desviar e acertar a lateral das coxas da mulher.

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As duas partes do meteoro
A jovem dona de casa ficou com um grande hematoma e uma queimadura após ser atingida pela rocha de 3,6 quilos que atravessava a atmosfera. Poucos segundos antes, a pedra tinha se dividido em duas: o maior fragmento acertou Ann, o outro foi encontrado horas depois por um fazendeiro que vivia a 3 km dali. Ambos são oficialmente chamados de meteorito de Sylacauga.

Ann achou que havia sido atingida por alguma peça do aquecedor da casa, que tinha explodido, mas logo encontrou a rocha. Jornalistas e curiosos se aglomeraram em frente à residência quando descobriram o caso inusitado.

As equipes de reportagem a acompanharam até o hospital, enquanto especialistas levaram a pedra para uma série de testes. Logo foi confirmado: tratava-se de um meteoro de 4,5 bilhões de anos, tão ou mais antigo do que a própria Terra.

A jovem dona de casa teve sua primeira crise nervosa logo no primeiro dia de exposição pública. O caso, porém, acumularia ainda mais reveses para ela. Ann e o marido desejavam vender a pedra, assim como fez o fazendeiro vizinho, mas acabaram se envolvendo em uma longa batalha judicial para definir a posse do objeto estelar.

A disputa pelo meteoro
A proprietária do imóvel defendia que o meteoro deveria pertencer a ela, por estar em seu endereço, mas Ann discordava, já que ela tinha sido atingida pela pedra.

O caso transformou Ann Hodges em celebridade inesperada. Jornais nacionais publicaram a foto dela e a história foi capa da revista Life. A atenção no caso trouxe complicações para a saúde de Anne, que foi internada por estresse em meio à disputa judicial.

No fim, a dona da casa aceitou ficar com uma indenização de 500 dólares (cerca de 7 mil dólares ou 38 mil reais na inflação atual) e abriu mão da posse da pedra.

Quando o processo foi concluído, em 1956, a história de Ann já havia perdido o interesse público e a maioria das ofertas feitas inicialmente para comprar a pedra foram retiradas. O objeto foi mantido em casa como peso de porta até ser doado ao Museu de História Natural do Alabama.

O site do museu, porém, apresenta uma história diferente da versão mais conhecida, defendendo que ainda havia ofertas de aproximadamente 5 mil dólares quando Hodges decidiu doar o meteoro “para o bem do povo do Alabama”.

Segundo registros do museu, Ann não lucrou com a doação. Ela aceitou apenas o pagamento de dívidas contraídas após o acidente para reparar a casa e pagar os processos judiciais.

O legado e a vida de Ann
O fragmento já foi exibido em diferentes países, como no Museu de História Natural de Paris. Em 2018, antes de cruzar o Oceano Atlântico, ele foi avaliado para seguro em valor superior a 1 milhão de dólares (cerca de 5,4 milhões de reais), dado o caráter único do objeto.

Especialistas destacam que, além do valor financeiro, ele guarda relevância científica e simbólica. Pesquisadores evitam usá-lo em análises destrutivas, comuns em estudos de meteoritos, para preservar o exemplar intacto.

A vida de Ann, porém, nunca mais foi a mesma. Ela se divorciou do marido em 1964 e passou a ter mais episódios de crises de pânico, que muitos de seus biógrafos associaram à grande exposição pública. Ela morreu em 1972, aos 52 anos, vítima de insuficiência renal após ficar mais de cinco anos internada em uma casa de repouso.

 

Por: Metrópoles

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