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Mortes por câncer colorretal devem crescer 36% até 2040, diz estudo

Número de óbitos tende a crescer em todas as regiões, com destaque para Sul e Sudeste, segundo boletim da Fundação do Câncer.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
05/08/2025 - 16:32
Peter Schreiber.media/Getty Images

Peter Schreiber.media/Getty Images

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O câncer colorretal deve causar 36% mais mortes no Brasil até 2040. A projeção foi divulgada nessa terça-feira (5/8) pela Fundação do Câncer.

“O câncer colorretal, também chamado de câncer do intestino ou câncer de cólon e reto, apesar de altamente prevenível, geralmente só é identificado já em fase avançada, o que dificulta o sucesso do tratamento, como ocorreu com a cantora Preta Gil“, diz Luiz Augusto Maltoni, diretor executivo da Fundação do Câncer.

De acordo com o levantamento, o número de óbitos deve saltar de 146 mil, no período entre 2026 e 2030, para quase 200 mil entre 2036 e 2040. A estimativa é de que a taxa de mortalidade passe de 13,5 para 18 mortes a cada 100 mil habitantes. O crescimento aparece em todas as regiões do país, com destaques preocupantes no Sul e no Sudeste.

Sinais de alerta do câncer de intestino

  • Presença de sangue nas fezes, seja vermelho vivo ou escuro, com ou sem muco.
  • Sintomas irritativos, como alteração do hábito intestinal e que provoca diarreia crônica e necessidade urgente de evacuar, com pouco volume fecal.
  • Sintomas obstrutivos, como afilamento das fezes, sensação de esvaziamento incompleto, constipação persistente de início recente, cólicas abdominais frequentes associadas a inchaço abdominal.
  • Sintomas inespecíficos, como fadiga, perda de peso e anemia crônica.

 

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Diferenças regionais e desigualdades no acesso
A Região Sudeste deve registrar o maior número total de mortes por câncer colorretal, passando de 75 mil para mais de 100 mil óbitos nos próximos 15 anos. Já a Região Sul, apesar de ter menos casos no geral, concentra a maior proporção de mortes em relação ao tamanho da população, com quase 23 óbitos para cada 100 mil habitantes até 2040.

O estudo também chama atenção para a situação do Centro-Oeste, onde a proporção de diagnósticos em estágio avançado é uma das mais altas do país. No total, 58% dos homens e 59% das mulheres da região só descobrem o câncer quando ele já está em estágio 4, o mais grave.

No Norte e no Nordeste, o cenário é diferente. Embora as taxas sejam mais baixas, a tendência de crescimento continua evidente. No Norte, por exemplo, o número de óbitos deve subir de 6,8 mil para mais de 10 mil na próxima década.

Diagnóstico tardio compromete tratamento
Um dos pontos centrais do boletim é o diagnóstico tardio da doença. Segundo a Fundação do Câncer, a maioria das mortes ocorre porque o câncer é descoberto já em fases avançadas, quando as chances de sucesso no tratamento estão reduzidas.

Dados recentes mostram que 78% dos pacientes que morreram estavam nos estágios 3 ou 4 da doença. Entre os homens, mais da metade dos óbitos ocorreram no estágio 4.

Nos países que adotaram programas de rastreamento estruturados, a taxa de sobrevida após cinco anos de diagnóstico chega a 65%. No Brasil, os índices são bem mais baixos, com 48,3% para câncer de cólon e 42,4% para câncer de reto.

Segundo o coloproctologista Alexandre Nishimura, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o dado mais preocupante do estudo é o avanço da doença entre pessoas com menos de 50 anos, um grupo que até pouco tempo não era considerado de risco.

“Isso reforça a necessidade de reavaliar as diretrizes de rastreamento, que hoje focam apenas na população acima dessa faixa etária”, afirma o médico.

Brasil ainda não tem rastreamento estruturado
O levantamento também destaca que o país ainda não conta com uma política nacional de rastreamento organizada. Hoje, o diagnóstico depende da iniciativa individual do paciente ou da suspeita clínica de um profissional de saúde. Exames como o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia não são oferecidos de forma sistemática à população.

Para Nishimura, a principal barreira é a ausência de um programa robusto e financiado que integre rastreamento e tratamento.

“Sem investimento em infraestrutura, capacitação de profissionais e planejamento estratégico, será difícil mudar o cenário atual. Seria necessário um plano nacional de saúde que priorize a prevenção, como já foi feito em outros países com bons resultados”, completa.
Além disso, segundo Luiz Augusto, é essencial que o país promova a adoção de hábitos saudáveis. “O autocuidado precisa ser incentivado. Fatores como idade avançada, histórico familiar, consumo frequente de carnes processadas, sedentarismo, obesidade, tabagismo e uso excessivo de álcool aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer colorretal”, finaliza.

Por: Metrópoles

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