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Por que a Nasa quer colocar um reator nuclear na Lua até 2030

O reator forneceria energia para humanos na Lua, mas há dúvidas sobre sua viabilidade.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
06/08/2025 - 08:58
Em 2020, a China fincou uma bandeira na Lua em sua missão Chang'e-5 - (crédito: CNSA/CLEP)

Em 2020, a China fincou uma bandeira na Lua em sua missão Chang'e-5 - (crédito: CNSA/CLEP)

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A agência espacial dos Estados Unidos, Nasa, vai acelerar os planos para construir um reator nuclear na Lua até 2030, de acordo com a imprensa americana.

Isso faz parte das ambições dos EUA de construir uma base permanente para humanos viverem na superfície lunar.

De acordo com o site de notícias Politico, o chefe interino da Nasa mencionou planos semelhantes da China e da Rússia, e disse que esses dois países “poderiam, potencialmente, declarar uma zona de exclusão” na Lua.

Mas ainda há dúvidas sobre quão realistas são as metas e o cronograma, considerando os recentes cortes no orçamento da Nasa, e a preocupação de alguns cientistas com interesses geopolíticos por trás do plano.

Países incluindo os Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Japão estão correndo para explorar a superfície da Lua, com alguns planejando assentamentos humanos permanentes.

“Para avançar adequadamente nessa tecnologia crítica, capaz de apoiar uma futura economia lunar, com geração de energia de alta potência em Marte, e fortalecer nossa segurança nacional no espaço, é imperativo que a agência aja rapidamente”, escreveu à Nasa o secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy — que foi nomeado chefe interino da agência pelo presidente Donald Trump —, segundo informou o jornal New York Times.

Duffy solicitou propostas de empresas privadas para construir um reator capaz de gerar pelo menos 100 quilowatts de energia, o que é relativamente pouco. Para comparação, uma turbina eólica terrestre típica gera entre 2 a 3 megawatts.

‘Nova corrida para a Lua’
A ideia de construir um reator nuclear na Lua não é tão nova. Em 2022, a Nasa assinou três contratos de US$ 5 milhões com companhias para projetar um reator.

Em maio deste ano, China e Rússia anunciaram que planejam construir uma estação de energia nuclear automatizada na Lua até 2035.

Muitos cientistas concordam que essa seria a melhor — ou talvez a única — forma de fornecer energia contínua na superfície lunar.

Um dia lunar equivale a quatro semanas na Terra, compostas por duas semanas de luz solar contínua e duas semanas de escuridão. Isso torna a dependência da energia solar um grande desafio.

“Até mesmo a construção de um habitat lunar modesto para acomodar uma tripulação pequena demandaria geração de energia em escala de megawatts. Painéis solares e baterias sozinhos não conseguem atender a essa demanda”, sugere Sungwoo Lim, professor em Aplicações espaciais, exploração e instrumentação na Universidade de Surrey.

“A energia nuclear não é apenas desejável, é inevitável”, afirma.

Lionel Wilson, professor de Ciências Planetárias na Universidade de Lancaster, acredita que é tecnicamente possível instalar reatores na Lua até 2030, “desde que haja compromisso com o financiamento necessário”, e destaca que já existem projetos para reatores menores.

“É apenas uma questão de haver lançamentos suficientes do Artemis para construir a infraestrutura na Lua até lá”, afirma, se referindo ao programa espacial da Nasa, Artemis, que tem como objetivo enviar pessoas e equipamentos para a Lua.

Há, ainda, algumas questões de segurança.

“Lançar material radioativo por meio da atmosfera terrestre traz preocupações de segurança. Você precisa ter uma licença especial para fazer isso, mas não é algo intransponível”, diz Simeon Barber, especialista em Ciência Planetária na Open University.

A diretriz de Duffy foi uma surpresa após a mais recente turbulência na Nasa, provocada pelo anúncio do governo de Trump de cortes de 24% no orçamento da agência para 2026.

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Isso inclui cortes em um número significativo de programas científicos, como o Mars Sample Return, que visa trazer amostras da superfície do planeta para a Terra.

Interesses políticos
Cientistas também estão preocupados que esse anúncio seja motivado por interesses políticos, dentro da nova corrida internacional para a Lua.

“Parece que estamos voltando aos velhos tempos da primeira corrida espacial, o que, do ponto de vista científico, é um pouco decepcionante e preocupante”, afirma Barber.

“A competição pode criar inovação, mas se houver um foco mais estreito no interesse nacional e na tentativa de estabelecer propriedade, então corre-se o risco de perder de vista o panorama maior que é a exploração do Sistema Solar”, acrescenta.

Os comentários do ministro de Transportes dos EUA sobre a possibilidade da China e da Rússia “declararem uma zona de exclusão” na Lua parecem se referir a um acordo chamado Artemis Accords.

Em 2020, sete países assinaram o acordo para estabelecer princípios sobre como deveriam cooperar na superfície lunar.

O documento inclui as chamadas zonas de segurança, que devem ser estabelecidas ao redor das operações e dos equipamentos que os países instalarem na Lua.

“Se você constrói um reator nuclear ou qualquer outro tipo de base na Lua, você pode alegar que existe uma zona de segurança ao redor, porque você tem equipamentos ali”, explica Barber.

“Para algumas pessoas, isso é equivalente a dizer: ‘nós somos donos desse pedaço da Lua, vamos operar aqui e vocês não podem entrar’.”

Barber destaca que ainda há obstáculos a serem superados antes de se instalar um reator nuclear na Lua para uso humano.

O programa Artemis 3, da Nasa, por exemplo, pretende enviar seres humanos à superfície lunar em 2027, mas tem enfrentado uma série de contratempos e incertezas relacionadas ao financiamento.

“Se você tem energia nuclear para uma base, mas não tem como levar pessoas e equipamentos ate lá, então isso não serve para muita coisa”, acrescentou.

“Os planos não parecem estar muito bem integrados no momento”, concluiu.

Por: Correio Braziliense

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