30 de setembro de 2025
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • POLICIA
  • Geral
  • POLÍTICA
  • Colunas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
Jornal A Gazeta do Acre

GAZETA 93,3FM Ouça agora

30 de setembro de 2025
Sem resultados
View All Result
Jornal A Gazeta do Acre
Sem resultados
View All Result

Saiba quais são os riscos para o cérebro de assistir vídeos acelerados

Especialistas explicam como hábito de ver vídeos acelerados oferece riscos ao cérebro, afeta atenção, sono e o modo como lidamos com o tempo.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
10/08/2025 - 14:30
MirageC/Getty Images

MirageC/Getty Images

Manda no zap!CompartilharTuitar

O hábito de acelerar vídeos em plataformas digitais se popularizou nos últimos anos como uma forma de consumir mais conteúdo em menos tempo. Recurso disponível em quase todos os aplicativos de vídeo e áudio, o modo 1.5x ou 2x é frequentemente usado com a justificativa de otimizar o tempo.

Estudos e observações clínicas apontam que a exposição contínua a estímulos rápidos modifica a forma como o cérebro processa informações e interage com o ambiente. Isso pode afetar diretamente a concentração, a memória, o sono e até as relações interpessoais.

Dopamina e busca por estímulos rápidos
O psiquiatra Elson Asevedo, do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica que vídeos acelerados oferecem ao cérebro uma sucessão constante de estímulos recompensadores. Esse padrão interfere diretamente na regulação da dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à motivação.

“Com o tempo, esse padrão pode criar uma ‘tolerância digital’: a pessoa precisa de estímulos cada vez mais rápidos e intensos para obter o mesmo prazer”, diz Asevedo.
Segundo ele, esse comportamento não é idêntico à dependência química, mas guarda semelhanças, como dificuldade em interromper o uso e desconforto na ausência do estímulo. O cérebro se adapta ao ritmo acelerado e perde a capacidade de manter o foco em tarefas mais lentas e complexas.

Além disso, Asevedo afirma que esse padrão afeta áreas cerebrais ligadas ao autocontrole e à memória, como o córtex pré-frontal e o hipocampo. Com o tempo, o consumo de informações se torna mais raso, comprometendo a análise crítica e a atenção sustentada.

Principais riscos para o cérebro de assistir vídeos acelerados

  • Redução da concentração;
  • Baixa tolerância ao tédio;
  • Superficialidade na absorção de conteúdo;
  • Dificuldade em relaxar;
  • Alterações no sono;
  • Irritabilidade e cansaço mental;
  • Prejuízos na vida social e acadêmica.

Atenção fragmentada e vida cotidiana
O psicólogo Matheus Karounis, que atende no Rio de Janeiro, também observa efeitos negativos do hábito em seus pacientes. Para ele, o consumo constante de estímulos rápidos condiciona o cérebro a um ritmo artificial e reduz a capacidade de concentração.

“O hábito de assistir vídeos acelerados pode, de fato, comprometer a nossa capacidade de concentração e tolerância ao tédio. Isso ocorre porque o cérebro se acostuma a receber informações em um ritmo mais rápido, o que pode prejudicar nossa habilidade de focar por períodos mais longos”, diz Karounis.

O psicólogo explica que a comparação entre a velocidade dos vídeos e o ritmo natural da vida cria frustração. Atividades cotidianas, como conversar ou estudar, passam a parecer lentas e desinteressantes. Esse comportamento também está ligado a sintomas de impaciência, ansiedade e dificuldade em relaxar.

Relação com sono, humor e vínculos sociais
Outro ponto de atenção destacado por Asevedo é a relação entre o consumo de vídeos acelerados e a qualidade do sono. O cérebro se mantém em estado de alerta por mais tempo, dificultando o relaxamento necessário para dormir bem, especialmente quando o uso ocorre à noite.

“O excesso de vídeos acelerados, sobretudo à noite, pode prejudicar tanto o início quanto a qualidade do sono — não só pela luz das telas, que interfere na produção de melatonina, mas também pela manutenção do cérebro em estado de alerta”, explica Karounis.
Já nas interações sociais, ele alerta que o consumo de conteúdo acelerado pode prejudicar a profundidade dos vínculos. Atividades que exigem escuta, presença e tempo passam a competir com o imediatismo oferecido pelas telas.

RECEBA NOTÍCIAS NO CELULAR

“Conversar é descobrir, explorar. Ler é aprender e rememorar. No entanto, esta não é a principal ocupação dos vídeos rápidos, que estão apenas interessados em alto estímulo e consumo”, diz.

Segundo ele, não é raro ver grupos reunidos presencialmente, mas cada pessoa isolada no celular, consumindo conteúdo veloz, o que enfraquece o envolvimento real nas relações humanas.

Estratégias para reduzir os efeitos dos vídeos acelerados
Embora o consumo de vídeos acelerados faça parte da rotina de muitas pessoas, os especialistas sugerem estratégias para proteger a saúde mental:

  • Evitar o uso constante de velocidades aceleradas;
  • Fazer pausas regulares durante o consumo de vídeos;
  • Priorizar atividades analógicas, como leitura ou conversa sem telas;
  • Reduzir o uso simultâneo de múltiplas telas;
  • Praticar atenção plena (mindfulness) diariamente, mesmo que por poucos minutos;
  • Refletir sobre o motivo de acelerar o conteúdo antes de ativar a função.

Por: Metrópoles 

Siga 'A Gazeta do Acre' nas redes sociais

  • Canal do Whatsapp
  • X (ex-Twitter)
  • Instagram
  • Facebook
  • TikTok



Anterior

Mulher confunde sintomas de câncer de intestino avançado com gravidez

Próxima Notícia

Motta envia pedido de afastamento de 14 deputados após motim na Câmara

Mais Notícias

Lula na abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres  • Ricardo Stuckert/PR
5º guia gazeta

Lula sanciona lei que amplia licença-maternidade após alta da mãe e do bebê

29/09/2025
Manifestantes "Gen Z" quebram grades durante protesto contra o governo de Dina Baluarte em Lima, no Peru, em 28 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Sebastian Castaneda
5º guia gazeta

Geração Z protesta contra o governo do Peru; confronto com a polícia toma as ruas e deixa feridos

29/09/2025
Foto: Martin-DM/Getty Images
5º guia gazeta

Como se livrar da dependência de viver um amor, segundo sexóloga

28/09/2025
Foto: VICUSCHKA/Getty Images
5º guia gazeta

Carne barata e nutritiva que tem mais proteína que ovo. Saiba qual é

26/09/2025
Travis Decker — Foto: Reprodução/Wenatchee Police Department; Facebook
5º guia gazeta

Chega ao fim a caçada de mais de três meses ao fugitivo que matou as três filhas

26/09/2025
A casca do ovo é particularmente valorizada devido à sua alta concentração de carbonato de cálcio
5º guia gazeta

Casca de ovo é o suplemento natural que você está jogando fora

26/09/2025
Mais notícias
Próxima Notícia
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

Motta envia pedido de afastamento de 14 deputados após motim na Câmara

Foto: Ilustração

Medidas protetivas para crianças no Acre disparam e crescem mais de 400% em um ano

Jornal A Gazeta do Acre

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre

  • Expediente
  • Fale Conosco

Sem resultados
View All Result
  • Capa
  • Últimas Notícias
  • Polícia
  • Geral
  • Política
  • Colunistas & Artigos
    • Roberta D’Albuquerque
    • O prazer é todo meu
    • Marcela Mastrangelo
    • Beth Passos
  • Social
    • Márcia Abreu
    • Giuliana Evangelista
    • Beth News
    • Jackie Pinheiro
    • Roberta Lima
    • Gazeta Estilo
  • Publicações Legais
    • Publicações Legais
    • Comunicados
    • Avisos
    • Editais
  • Receba Notícias no celular
  • Expediente
  • Fale Conosco

© 2022 - Todos os direitos reservados. A Gazeta do Acre