O Acre registrou a geração de 112 novos empregos formais em julho, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quarta-feira, 27. Foram contabilizadas 4.486 admissões contra 4.374 desligamentos no mês, colocando o estado entre os que tiveram menor saldo de empregos no país.
O resultado representa uma desaceleração em relação a junho, quando foram criados 855 novos postos de trabalho. Nos meses anteriores, o saldo havia sido de 1.578 em maio, 762 em abril, 441 em março e 661 em fevereiro. Janeiro foi o único mês com saldo negativo, registrando perda de 514 empregos formais.
No acumulado de janeiro a julho, o estado contabilizou 35.126 admissões e 31.231 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.895 novos vínculos formais.
O salário médio real das admissões em julho foi de R$ 1.800,10, apresentando aumento de 0,52% em relação ao mês anterior e de 1,79% frente ao mesmo período de 2024.
Entre os setores, a Agropecuária liderou a criação de vagas em julho, com saldo de 77 empregos, seguida pela Construção, com 66, e Indústria, com 48. Por outro lado, Comércio e Serviços tiveram saldo negativo, com perda de 50 e 29 postos, respectivamente.
Dados nacionais
No cenário nacional, julho registrou saldo positivo de 129.775 empregos formais, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 50.159 vagas, seguido por Comércio (27.325), Indústria (24.426), Construção (19.066) e Agropecuária (8.795).
O acumulado de janeiro a julho no país mostra 1.347.807 novos vínculos formais, crescimento de 2,86% em relação ao mesmo período do ano passado, e o saldo nos últimos 12 meses é de +1.523.904 empregos.
Entre os estados, São Paulo liderou a geração com 42.798 novas vagas, seguido por Mato Grosso (9.540) e Bahia (9.436). Em termos proporcionais, Mato Grosso (+0,97%), Piauí (+0,80%) e Amapá (+0,79%) registraram os maiores crescimentos.