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Focos de incêndio no Acre têm menor registro em agosto desde 2000 e Rio Branco lidera qualidade do ar no país

Focos de incêndio no Acre têm menor registro em agosto desde 2000 e Rio Branco lidera qualidade do ar no país

Foto: Anne Nascimento

Há uma razão para que os acreanos estejam vendo o céu azul em agosto: no oitavo mês do ano, o Estado registrou, até o último domingo, 24, 192 focos de incêndio, um número 87,13% menor que o verificado no mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 1.492 pontos de queimadas, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Esse é o menor número de focos desde o ano 2000, quando em agosto foram registrados 136 incêndios.

Ainda de acordo com o Inpe, o acumulado do ano também apresenta uma redução considerável, de 79%. Em 2025, foram verificados 427 pontos de queimadas. Quando se verifica o mesmo período de 2024 – ou seja, de 1º de janeiro a 24 de agosto, nota-se que, à época, foram registrados 2.039.

A redução de focos de incêndio têm refletido na qualidade do ar: às 10h desta segunda-feira, 25, a capital do Estado, Rio Branco, registrava uma concentração de 2,2  µg/m³ de PM2,5, ou seja, se enquadrava à diretriz da Organização Mundial de Saúde (OMS), que afirma que a concentração deve ser inferior a 2,5 µg/m³. O número colocou o município como o mais limpo do Brasil nesta segunda-feira, 25.

Em Feijó, no entanto, a qualidade do ar foi classificada como “moderada”, com 9,4  µg/m³, ou seja, com concentração de PM2,5 1,9 vez o valor de referência anual.

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