Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que moradores de 45 mil domicílios no Acre ainda queimam seu lixo.
O número representa 14% do total de residências existentes no estado, que era de 319.321 em 2023. Desse universo, 68% (ou 217.138 moradias) são atendidas por coleta de lixo em todos os 22 municípios.
Na Amazônia, a prática de queimar lixo doméstico ainda é comum em áreas urbanas periféricas e, principalmente, nas comunidades rurais.
Isso acontece devido a fatores como falta de coleta regular, precariedade de infraestrutura pública, hábitos culturais, entre outros.
A ação, no entanto, não é recomendada, uma vez que polui o ar, causa problemas respiratórios sobretudo em crianças e idosos e aumenta riscos de incêndios urbanos e florestais, além de pôr em perigo os moradores.