O Rio Acre, em Rio Branco, está a 28 cm da sua menor cota histórica, de 1,23 metro, verificada em setembro do ano passado. Nesta quarta-feira, 27, as réguas marcavam 1,51 metro, segundo informações divulgadas pelo boletim da Defesa Civil Municipal.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, a situação tem estado crítica ao longo de toda a bacia do Rio Acre. “É um caso sério ao longo de todo o manancial, principalmente, nas cidades que dependem dos rios para que cheguem os mantimentos. Em Rio Branco, não está muito melhor: esses 28 centímetros acima da pior marca não significa que a situação esteja melhor, na verdade, está cada vez pior”, enfatizou.
Ainda segundo Falcão, a Agência Nacional das Águas (ANA) enfatizou que havia, sim, a necessidade do decreto de situação de emergência. “O reconhecimento, por parte da agência, mostra que já nos antecipamos, e isso é importante. Justamente para evitar que a situação se agravasse ainda mais.
Falcão enfatizou que, ainda nesta quarta-feira, irá se reunir com governantes do Peru, da região de Madre de Dios, para que, juntos, possam discutir a questão. “Vemos que, a cada ano, a situação piora, seja para a questão da seca quanto das cheias”, explicou.