O Acre registrou aumento no número de homicídios em julho de 2025, com 11 ocorrências contra 10 no mesmo mês do ano anterior. Os dados, divulgados pela Polícia Civil do Acre (PCAC) nesta sexta-feira, 15, apontam que a violência letal permanece alta e, em grande parte, ligada à criminalidade organizada: cinco mortes são atribuídas a possível guerra entre facções.
As ocorrências se espalharam por diferentes regiões do estado. O Vale do Juruá e a regional Tarauacá-Envira concentraram quatro assassinatos; Rio Branco, Bujari e Porto Acre somaram três mortes; seguidos pelo Alto Acre, com um caso; e Baixo Acre, com dois.
Quanto aos meios utilizados, cinco vítimas foram mortas com arma de fogo; três, com arma branca; e três, de outras formas. Entre os motivos identificados, três homicídios tiveram como causa fútil — relacionados a bebedeira —, um foi passional e dois ainda estão sob apuração.
O levantamento mostra que quartas, segundas e sábados foram os dias mais perigosos, com três mortes em cada. Aos domingos, foram registrados dois casos. O período da tarde concentrou a maior parte dos crimes (cinco), seguido pela noite (três), manhã (dois) e madrugada (um).
Das 11 vítimas, dez eram homens. O perfil predominante foi de pessoas pardas (oito), seguido por indígenas (um), brancos (um) e uma vítima sem identificação.