O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, do PL, compareceu, na manhã deste domingo, 3, ao ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, no Centro da cidade.
Vestido com os dizeres “Anistia Já!”, o político afirmou que o ex-presidente tem sofrido perseguição política pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no âmbito do processo por tentativa de golpe de estado.
“O Brasil não pode seguir o caminho de regimes ultrapassados, como o de certos vizinhos sul-americanos, onde opositores são perseguidos e as leis servem a interesses pessoais de alguns”, criticou.
“Pela nossa direita, pelos nossos princípios e pela nossa liberdade! Seguiremos firmes, de cabeça erguida. Vamos à luta, vamos em frente, Brasil. Estamos com o senhor, nosso eterno presidente”, continuou.
O evento lotou a praça em frente ao Palácio Rio Branco. Outros políticos também participaram do ato, entre eles o presidente da Câmara Joabe Lira (União Brasil).
Bolsonaro é réu em cinco processos no Supremo, entre eles tentativa de abolição do estado democrático de direito no contexto das eleições presidenciais de 2022, quando saiu derrotado para Lula (PT).
A acusação sustenta que a trama golpista culminou nos atos de vandalismo contra as sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023 por manifestantes que tiveram sua ida a Brasília não só estimulada, como financiada por setores da extrema direita.
A ideia do ato, segundo a denúncia, era criar um clima de caos na capital do país para justificar uma ação as forças armadas, em um planejamento que incluía até mesmo o assassinato de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de Moraes.
No momento, o ex-presidente Bolsonaro está inelegível e cumpre uma série de medidas restritivas, entre elas o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica.