O Acre era o único estado do país onde o União Brasil tinha dois senadores e, agora, caminha para ficar com nenhum, caso Alan Rick confirme seu desembarque da legenda para disputar o governo do Acre em 2026.
Na última sexta-feira, 22, o senador Márcio Bittar deixou a sigla para se filiar ao Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, e, com isso, reforçar a defesa política do ex-presidente, que é réu por 5 crimes, entre eles tentativa de golpe.
Favorito ao governo nas pesquisas, Rick deve sair do União Brasil, no mais tardar, em 2026, por conta da super federação firmada nacionalmente, na semana passada, entre seu partido e o Progressistas.
A aliança embaralhou o cenário político local ao definir que, nos estados, o comando da federação e, por consequência, a condução do processo eleitoral para 2026, ficariam a cargo dos governadores.
Isso significa que, no Acre, é Gladson Camelí (PP) quem passa a dar as cartas pelo União Brasil. E ele já bateu o martelo para a sucessão, que deverá ser disputada, no âmbito da aliança, pela vice-governadora Mailza Assis.
No radar de Rick estão o PSD, que já possui senador Sérgio Petecão em seus quadros, e o Republicanos. Além deles, também cortejam o parlamentar, com vistas à disputa pelo governo, o MDB e o Novo.