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Cientistas dizem ter encontrado as mumificações mais antigas do mundo

Análises químicas e ósseas revelam rituais de defumação entre caçadores-coletores, anteriores ao Egito e aos povos que viviam na costa do Chile e do Peru.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
16/09/2025 - 16:23
Sepultamento humano fortemente flexionado de Huiyaotian, Guangxi, sul da China. Posição esquelética de um homem de meia-idade. — Foto: Divulgação/PNAS

Sepultamento humano fortemente flexionado de Huiyaotian, Guangxi, sul da China. Posição esquelética de um homem de meia-idade. — Foto: Divulgação/PNAS

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Algumas civilizações antigas na China e no sudeste asiático secavam os corpos de seus mortos com fumaça, o que sugere que realizaram a mumificação milhares de anos antes dos egípcios ou chilenos, segundo um estudo publicado na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

Embora a mumificação no antigo Egito, onde os corpos eram envoltos em bandagens, remonte a 4.500 anos, os exemplos mais antigos conhecidos de mumificação vêm de antigas civilizações chilenas.

Lá, o ar seco da costa do Atacama permitia a mumificação natural por dessecação.

No entanto, cientistas encontraram recentemente esqueletos enterrados em locais apertados e com vestígios de queimaduras na China, Vietnã, Filipinas, Laos, Tailândia, Malásia e Indonésia – regiões principalmente úmidas.

Os pesquisadores analisaram 54 sepultamentos de 11 locais da região. Os corpos estavam em posição agachada, com braços e pernas presos, e apresentavam marcas escuras em partes como crânio, cotovelos e pernas.

Cientistas dizem ter encontrado as mumificações mais antigas do mundo
Exemplos de sepultamentos hiperflexionados com ossos parcialmente queimados do sul da China e da Indonésia. — Foto: Divulgação/PNAS

Exames mostraram que os ossos tinham sinais claros de terem sido expostos por muito tempo à fumaça e a um calor leve — diferente do que acontece em cremações. Em mais de 8 em cada 10 amostras, os ossos tinham alterações típicas de quem passou por esse processo de defumação.

Eles levantaram a hipótese de que os corpos passaram por um processo de mumificação por secagem com fumaça, uma prática conhecida em partes de Papua, Indonésia.

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Alguns corpos datam de mais de 10.000 anos, sugerindo que as civilizações praticavam formas de mumificação milhares de anos antes do que se pensava.

“Os resultados foram uma grande surpresa”, disse Hsiao-chun Hung, pesquisadora da Universidade Nacional Australiana em entrevista à Agência France Presse (AFP). “Os ossos são muito antigos e é surpreendente descobrir que essa tradição seja tão antiga”, acrescentou.
Embora os cientistas tenham afirmado que a defumação era provavelmente a “opção mais eficaz para preservar cadáveres em climas tropicais”, o processo provavelmente também tinha um significado cultural.

Como funcionava o ritual
Segundo o cenário proposto no estudo, o corpo era atado em posição hiperflexionada logo após a morte e suspenso sobre fogo brando e fumegante por semanas ou meses, em ambiente coberto.

Depois, a múmia podia permanecer em abrigos/casas e só então ser enterrada, o que explicaria articulações preservadas, escurecimentos por fuligem e, às vezes, desalinhamentos dos ossos no sepultamento final.

Esse processo permitia que os familiares mantivessem contato com o falecido e, em alguns casos, acreditava-se que permitia que o espírito vagasse livremente durante o dia e retornasse ao corpo à noite.

“Isso reflete algo profundamente humano: o desejo eterno de que nossos entes queridos nunca nos deixem e permaneçam ao nosso lado para sempre”, disse Hung à AFP.

Paralelo com prática atual na Papua

Cientistas dizem ter encontrado as mumificações mais antigas do mundo
Exemplos de múmias “defumadas” mantidas em residências particulares em Papua, Indonésia, fotografadas em janeiro de 2019. (A) Uma múmia hiperflexionada de Dani; (B) Uma múmia flexionada da Vila Pumo. Ambos os locais ficam em Wamena, Regência de Jayawijaya, Papua. — Foto: Divulgação/PNAS

A semelhança com as escavações não é apenas teórica. Em janeiro de 2019, a equipe do estudo fotografou múmias fumegadas preservadas por comunidades Dani e Pumo, em Wamena, Papua.

Os corpos, guardados em casas e trazidos em ocasiões especiais, exibem a mesma postura hiperflexionada e os sinais de compressão observados nos sepultamentos analisados. Essas imagens reforçam a continuidade cultural entre os rituais pré-históricos e práticas ainda presentes no século XXI.

Por: G1

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