O eclipse solar parcial de 21 de setembro de 2025 será o último do ano. Ele poderá ser visto em partes do hemisfério sul, com destaque para a Nova Zelândia, o leste da Austrália, algumas ilhas do Pacífico e parte da Antártica. Nessas regiões, a Lua vai encobrir até 85% do disco solar.
O eclipse solar parcial de 21 de setembro de 2025 será o último do ano. Ele poderá ser visto em partes do hemisfério sul, com destaque para a Nova Zelândia, o leste da Austrália, algumas ilhas do Pacífico e parte da Antártica. Nessas regiões, a Lua vai encobrir até 85% do disco solar.
Segundo dados do site EarthSky, o início do eclipse está marcado para 17h30 UTC. O auge do evento ocorrerá às 19h41 UTC, quando quase quatro quintos do Sol estarão encobertos pela Lua. O término está previsto para 21h54 UTC.
Os horários variam de acordo com cada região, já que dependem do fuso local. Em algumas localidades, o Sol nascerá já parcialmente coberto, enquanto em outras o fenômeno acontecerá com o astro em plena altura no céu.
Onde acompanhar o eclipse online?
- Time and Date terá mapas interativos.
- Space.com promete transmissões em tempo real.
- Observatórios australianos e neozelandeses devem oferecer imagens locais.
- Plataformas de astronomia no YouTube também costumam fazer coberturas.
Como observar o eclipse de forma segura?
Especialistas reforçam que nunca se deve olhar diretamente para o Sol sem proteção certificada. Óculos comuns de sol não protegem os olhos. A recomendação é usar óculos de eclipse com selo de segurança ou filtros solares adequados em telescópios e câmeras.
Quem não tiver equipamentos pode usar métodos de projeção indireta, como o furo em papelão que projeta a luz em uma superfície. Essa alternativa simples evita riscos à visão e garante a experiência do fenômeno.
Quais curiosidades tornam esse eclipse especial?
Esse evento faz parte da série Saros 154, que se repete a cada 18 anos. A magnitude prevista é de 0,855, com obscurecimento máximo de cerca de 80%. Apesar de não ser um eclipse total, será considerado um dos mais profundos da década.
Astrônomos destacam que fenômenos como esse ajudam a estudar a dinâmica da órbita lunar e a interação da luz solar com a atmosfera terrestre. Por isso, além de um espetáculo para o público, ele tem relevância científica para pesquisadores.
Por: O Antagonista