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Rússia e Índia também registram mortes por ingestão de metanol em bebida

Rússia e Índia também registram mortes por ingestão de metanol em bebida

Reprodução

Ao menos 25 pessoas morreram neste mês na Rússia após consumirem vodcas adulteradas na região de São Petersburgo. Segundo afirmaram autoridades locais à AFP, exames confirmaram a presença de altos níveis de metanol nos corpos de oito vítimas, substância tóxica que, quando ingerida, pode causar cegueira irreversível, coma e até morte. Outras 17 mortes ainda estão em análise, e uma pessoa permanece internada em estado grave.

As investigações apontam que as bebidas foram produzidas por vendedores não autorizados. Uma professora de jardim de infância de 60 anos e um homem de 78 foram os primeiros presos, acusados de fabricar e engarrafar o líquido em uma instalação improvisada. Ao todo, 14 pessoas foram detidas, e mais de 1.300 litros de bebidas falsificadas acabaram apreendidos.

Outros casos

No Brasil, o mesmo episódio vem ocorrendo na última semana. O governo de São Paulo confirmou nesta terça-feira, 30, cinco mortes associadas ao consumo de bebidas adulteradas com metanol. Desse total, uma foi confirmada e quatro estão sob análise. Além disso, sete casos de intoxicação foram comprovados, enquanto outros 15 permanecem em investigação.

Até o momento, dois suspeitos estão presos e 50 mil garrafas de bebidas foram apreendidas. No estado, três laboratórios, em Campinas, Botucatu e Ribeirão Preto, estão mobilizados para analisar amostrar de sangue, urina e bebidas suspeitas, com resultados emitidos em até uma hora.

Na Índia, o consumo de bebidas manipuladas com a substância já deixou centenas de mortos nos últimos anos. Em junho de 2024, por exemplo, 37 pessoas morreram e mais de 100 foram hospitalizadas no estado de Tamil Nadu, após ingerirem um lote de bebida destilada misturado com o composto químico.

Em 2019, outro caso de grandes proporções resultou em 99 mortes em Uttar Pradesh e Uttarakhand, depois da ingestão de um destilado de alto teor conhecido como moonshine.

Fonte: Correio Braziliense

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