A prova objetiva da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2) será aplicada daqui a um mês, ou seja, em 5 de outubro. O certame vai ocorrer em 228 cidades espalhadas pelo país.
A segunda edição do concurso é organizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), sob coordenação da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A seleção contempla oportunidades para cargos de nível superior e intermediário.
Os cartões de confirmação de inscrição, com a indicação do local de prova, estarão disponíveis a partir de 22 de setembro no site da FGV. Para cargos de nível superior, a prova objetiva será realizada em 5 de outubro, das 13h às 18h, e a discursiva em 7 de dezembro, das 13h às 16h.
Já os candidatos a cargos de nível intermediário farão as provas nos mesmos dias, mas em horários reduzidos: 5 de outubro, das 13h às 16h30, e 7 de dezembro, das 13h às 15h. Em todos os casos, os portões serão fechados às 12h30 (horário de Brasília), meia hora antes do início.
Dicas
Bruno Bezerra, professor do Estratégia Concursos, destaca que, nesta reta final, além de avançar em pontos do edital que ainda não foram estudados, o concurseiro precisa garantir que não vai esquecer aquilo que já viu. “É justamente aí que entra o equilíbrio entre avançar e revisar”, frisa.
“Se o candidato chegar sem estudar diversos tópicos, corre o risco de perder pontos preciosos em questões que não conseguirá responder. Por isso, ainda é importante seguir avançando em novos conteúdos. Ao mesmo tempo, é indispensável intensificar as revisões para evitar a sensação de ‘já vi isso, mas não lembro’ no dia da prova”, destaca Bruno.
Segundo o professor, as revisões devem ser feitas de duas formas principais:
- Por materiais sintéticos, como resumos e mapas mentais, que permitem revisar de maneira rápida e objetiva, sem precisar reler todo o material extenso.
- Por meio da resolução de muitas questões, de preferência da FGV, para entender como a banca cobra os temas, quais são os assuntos mais recorrentes e o estilo de enunciados longos que exige preparo específico.
Outro ponto fundamental é a realização de simulados. Eles servem não só para medir o nível de conhecimento, mas também para treinar a estratégia de prova. “A FGV costuma elaborar exames longos e pesados, e é comum o candidato não conseguir terminar dentro do tempo. O simulado é a oportunidade de testar ritmo, gestão do tempo e ordem de resolução das questões”, diz Bruno.
“Para aproveitar melhor cada hora de estudo, o candidato deve priorizar os eixos temáticos de maior peso de acordo com o cargo escolhido, pois são eles que garantem maior eficiência nessa reta final”, acrescenta o professor.