Um “homem morto” apareceu no próprio velório e deixou os presentes em choque ao dizer: “Estou vivo!”. O jovem, de 22 anos, havia sido atropelado por um caminhão de cana-de-açúcar e declarado morto, mas reapareceu dias depois e surpreendeu os familiares e amigos.
Após ele interromper o próprio velório, todos começaram a questionar de quem realmente era o corpo que estava no caixão. O erro começou quando o rapaz foi atingido pelo caminhão em 18 de setembro, em Tucumán (Argentina). Embora inicialmente suspeitasse-se de suicídio, os promotores classificaram o caso como homicídio culposo e solicitaram autópsia no corpo.
No dia seguinte, uma mulher se apresentou à delegacia afirmando ser mãe da vítima. Ela identificou o corpo pelas roupas e por algumas características físicas, e as autoridades liberaram os restos mortais para a família, que organizou o velório.
Durante a cerimônia, o filho da mulher – que não teve a identidade divulgada – apareceu dizendo que não estava morto. A surpresa provocou tumulto entre os já abalados presentes. Ele admitiu que havia passado vários dias bebendo em Alderetes, no norte de Córdoba, e não tinha ideia do que estava acontecendo em casa.
O homem foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos, enquanto o corpo foi enviado de volta ao necrotério para determinar a verdadeira identidade, segundo informou o site “What’s The Jam”. Posteriormente, o corpo foi identificado como sendo de Maximiliano Enrique Acosta, de 28 anos, da cidade vizinha de Delfín Gallo.
Os restos mortais foram entregues à família correta, e um novo funeral foi realizado na cidade natal de Maximiliano na última terça-feira, (23/9). Mas não sem outro erro das autoridades: quando o corpo foi inicialmente identificado como de Maximiliano, a família teria sido apresentada a um corpo diferente.
O irmão dele, Hernan, expressou sua indignação: “Tudo deu errado desde o começo. Primeiro entregaram o corpo sem a identificação correta. Depois me fizeram ir ao necrotério duas vezes. Não deveríamos passar por isso depois de tudo que sofremos.”
O Ministério Público iniciou uma investigação interna para apurar como os erros aconteceram.
Jovem dado como morto reaparece após meses
Casos de “mortos que não morreram” não são tão incomuns. Em setembro de 2023, um jovem de 23 anos chamado Tyler Chase, foi dado como morto e reapareceu três meses depois, em dezembro do mesmo ano, alegando estar vivo. Durante esse tempo, ele buscava tratamento para seus vícios em drogas e morava temporariamente em Portland (EUA), sem contato com parentes.
O rapaz descobriu que havia sido declarado morto ao tentar acessar benefícios sociais em outubro, quando o sistema informou que sua identidade estava registrada como falecida. Enquanto isso, sua família havia recebido uma certidão de óbito e as cinzas de outra pessoa, porque o corpo encontrado carregava documentos que não eram dele, possivelmente roubados do centro de recuperação onde vivia.
O caso ganhou repercussão nos Estados Unidos por mostrar falhas graves nos processos administrativos e de identificação do condado.