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Veja como foi o ritual macabro de tortura e execução das argentinas

Veja como foi o ritual macabro de tortura e execução das argentinas

Reprodução/X

Transmissão ao vivo na web, banho de sangue e corpos desmembrados. O assassinato coletivo de Brenda Castillo, 20 anos, Morena Verri, 20, e Lara Gutiérrez, 15, ocorrido na Argentina, na madrugada do último sábado (20/8), mobilizou a polícia e revoltou a população. A repercussão nacional se deu, sobretudo, pelo cenário de extrema crueldade.

Os corpos foram encontrados pela polícia argentina na quarta-feira (24/9), em uma casa localizada em Florencio Varela, em Buenos Aires. A perícia constatou que as vítimas foram executadas de maneira brutal.

A garota mais jovem, Lara, teve os cinco dedos da mão esquerda amputados e um pedaço de sua orelha arrancado antes de ser morta.

Já no corpo de Brenda foi constatada uma marca de esfaqueamento no pescoço, sinais de espancamento e a morte se deu por um golpe que esmagou o rosto dela.

Os exames revelaram que Morena também foi espancada e teve o pescoço quebrado.

Após os assassinatos, o trio teve os corpos desmembrados, escondidos em sacos de lixo e enterrados no subsolo do imóvel.

Conforme informações repassadas pela polícia à imprensa local, a sessão de horror foi gravada e transmitida ao vivo, na íntegra, em um grupo fechado no qual 45 pessoas tinham acesso.

Câmeras registraram último avistamento
Um circuito de monitoramento registrou o momento em que as jovens entraram em uma picape Chevrolet Tracker branca, na noite da última sexta-feira (19/9). Elas acreditavam, segundo as autoridades, que iriam ao encontro de um cliente. No entanto, foram vítimas de uma emboscada.

Durante a transmissão ao vivo, o líder da quadrilha teria dito às meninas que “isso acontece com quem rouba minhas drogas”, em tom de recado para possíveis rivais.

Durante a transmissão ao vivo, o líder da quadrilha teria dito às meninas que “isso acontece com quem rouba minhas drogas”, em tom de recado para possíveis rivais.

Segundo a polícia, a ordem para a execução partiu de um traficante peruano foragido, líder da quadrilha que domina a favela 1-11-14, em Buenos Aires, e que controla diversos pontos de venda de drogas na periferia sul.

A principal hipótese é que as jovens tenham sido assassinadas por vingança após uma delas reter um quilo de cocaína e US$ 70 mil pertencentes ao grupo.

Por: Metrópoles

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