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Vinho é afrodisíaco? Médica explica como a bebida age no organismo

Vinho é afrodisíaco? Médica explica como a bebida age no organismo

Foto: Getty Images

De acordo com algumas teorias, os afrodisíacos costumam deixar as pessoas excitadas. Acredita-se que diversos alimentos, bebidas e produtos naturais ajudam a aumentar o desejo sexual. A cultura popular aderiu à moda e algumas coisas específicas viraram quase sinônimo de um clima ideal para a transa.

Entre eles, destacam-se o champanhe, visto em quase todos os quartos de hotel dedicados às noites de núpcias, ou o morango, que entrou no imaginário popular e faz parte de uma das cenas marcantes de Uma Linda Mulher, quando Julia Roberts mordiscou a fruta.

Aparentemente, eles atuam através dos sentidos, criando sabores, cheiros ou texturas agradáveis. Mas será que os afrodisíacos realmente deixam você mais excitado?

Vinho é afrodisíaco?

O vinho é frequentemente apontado como uma bebida afrodisíaca. Maria Carolina Dalboni, ginecologista e sexóloga destaca que o vinho tem um grande fator psicológico e social, cria um clima de romance e ajuda a quebrar o gelo.

“O álcool tem ação no sistema nervoso central e pode deixar o casal mais relaxado”, explica. “Ele aumenta a percepção dos sentidos e pode desinibir, dando mais liberdade para falar sobre o que gosta ou não gosta.”

A médica aponta que, com moderação, o vinho pode ser um “lubrificante social”, ajudando bastante os casais a relaxarem e criarem um momento romântico.

Essa é a coragem líquida da qual tanto ouvimos falar e é por isso que muitas pessoas parecem ter mais sucesso ao conhecer alguém em um bar. Nesse estágio inicial, se sentem mais confiantes para correr riscos, o que às vezes pode significar abordar a pessoa mais atraente do outro lado da sala, ou em um encontro já definido, talvez partir para o sexo.

A dosagem, porém, é crucial, acrescenta a médica. “O limite entre o uso moderado e o abuso de álcool é muito tênue. No homem, por exemplo, o excesso pode dificultar a ereção; na mulher, pode causar ressecamento vaginal.”

Além disso, Dalboni faz um alerta: “A relação sexual tem que ser prazerosa e consentida, por isso me preocupo com o excesso de álcool e a perda da capacidade de definir o que se quer ou não.”

Fonte: Metrópoles

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