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La Niña pode voltar, mas calor acima da média deve seguir no mundo, diz OMM

Organização Meteorológica Mundial aponta 60% de chance do fenômeno se instalar até o fim do ano, mas alerta que as temperaturas continuarão elevadas mesmo com a influência do resfriamento no Pacífico.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
02/09/2025 - 11:29
Previsão da OMM para setembro a novembro de 2025 indica calor acima da média em grande parte do planeta (vermelho), áreas mais frias em azul e condições normais em cinza. — Foto: WMO

Previsão da OMM para setembro a novembro de 2025 indica calor acima da média em grande parte do planeta (vermelho), áreas mais frias em azul e condições normais em cinza. — Foto: WMO

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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirmou na manhã desta terça-feira (02) que há até 60% de probabilidade de surgirem condições de La Niña até o final deste ano.

Num boletim divulgado hoje, a agência da ONU estima que entre setembro e novembro essa chance é um pouco menor, de 55%.

Já para o trimestre seguinte, de outubro a dezembro, a probabilidade sobe para 60%.

O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.

A agência da ONU alertou, porém, que o aquecimento do planeta em longo prazo permanece.

A previsão inclusive é de que diversas regiões sigam enfrentando temperaturas acima da média, incluindo uma grande parte da América do Norte, Europa, Ásia e também o Hemisfério Sul.

Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña são:

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  • Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
  • Semanas atípicas de frio em outubro ou novembro no Sudeste;
  • Tempo mais seco no Sul.

“Segundo a previsão da Climatempo, se tivermos a formação do La Niña, ele deve ser um fenômeno de fraca intensidade e de curto período de duração, mas é lógico que isso implica em alguns impactos para o Brasil”, explica César Soares, meteorologista da Climatempo.

Além da expectativa de chuvas mais intensas na metade norte do Brasil — incluindo áreas de Roraima, Amapá, norte do Pará, norte do Amazonas e até mesmo o Maranhão — César acrescenta que esse volume acima da média pode gerar transtornos como alagamentos em algumas cidades.

Os efeitos mais imediatos do fenômeno, no entanto, devem ser mais sentidos no Sul.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, há previsão de irregularidade nas chuvas, mas nada comparável à seca histórica registrada entre 2019 e 2023, durante um episódio prolongado do fenômeno.

Outro impacto é o aumento da frequência de massas de ar frio no Sudeste. Isso pode provocar temperaturas abaixo do esperado para a época, com incursões de ar polar em estados como São Paulo e Rio de Janeiro.

“Aquelas semanas mais frias que eventualmente ocorrem em outubro e novembro, fora do padrão esperado para a época, também estão relacionadas à influência do La Niña”, diz.

Ainda segundo a OMM, atualmente, as condições do fenômeno estão “neutras” desde março de 2025, com anomalias na temperatura da superfície do mar permanecendo próximas da média em todo o Pacífico equatorial.

Já a chance de El Niño aparecer nesse intervalo é considerada praticamente nula.

“As previsões sazonais para El Niño e La Niña e seus impactos associados em nosso clima são uma importante ferramenta de inteligência climática. Elas se traduzem em milhões de dólares em economia para setores-chave como agricultura, energia, saúde e transporte, e salvaram milhares de vidas quando usadas para orientar ações de preparação e resposta”, disse a Secretária-Geral da OMM, Celeste Saulo.

Em 2023, o El Niño foi um dos mais intensos já registrados, com impactos por todo o país. Alguns especialistas chegaram a considerar o fenômeno um Super El Niño pela sua intensidade e extensão.

O La Niña envolve o resfriamento em larga escala das águas da superfície do Oceano Pacífico central e oriental, além de mudanças na circulação atmosférica tropical, como ventos, pressão e chuvas.

Seus efeitos variam conforme a intensidade, duração, época do ano e a interação com outros fatores climáticos, mas geralmente traz impactos opostos aos do El Niño, principalmente nas regiões tropicais, onde fica boa parte do Brasil.

Por isso, apesar desses eventos climáticos naturais, a OMM afirma que o contexto mais amplo é o das mudanças climáticas provocadas pelo homem, que aumentam as temperaturas globais, intensificam eventos climáticos extremos e alteram padrões sazonais de chuva e temperatura.

El Niño X La Niña
A La Niña é a fase negativa do fenômeno chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS).

Durante a sua atuação, o fenômeno costuma intensificar as chuvas sobre o Norte e o Nordeste, elevando os riscos de enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra.

No Sul, a situação é oposta: longos períodos de estiagem, acompanhados por temperaturas acima da média.

Já nas áreas do Centro-Oeste e do Sudeste, os impactos do La Niña não são tão definidos, mas tendem a aumentar a secura.

Previsões para o fim do inverno
Segundo a Climatempo, setembro segue como um mês de transição: sol forte, tardes quentes e chuvas ainda mal distribuídas pelo país.

Nos primeiros dias do mês essa tendência deve ficar mais evidente, com capitais do Centro-Oeste registrando calor intenso e o Sul do país sob risco de temporais.

A partir da segunda quinzena, o retorno das chuvas deve se espalhar por mais áreas, preparando o caminho para a primavera que começa oficialmente no dia 22.

Na região Norte, o mês abre com dois cenários. Ao norte do Amazonas e em Roraima, segue a irregularidade de chuva, ora com pancadas, ora com tempo firme.

Já no sul do Amazonas, no Acre e em Rondônia, a frequência de nuvens e precipitações tende a aumentar de forma gradual, reduzindo um pouco o calorão em alguns períodos.

No Nordeste, as capitais mantêm o vaivém da umidade do mar ao longo do mês, pelo menos no litoral.

Estados como Pernambuco e Paraíba podem registrar volumes de chuva mais elevados, embora em curtos períodos.

No Centro-Oeste setembro será sob domínio do calor. Campo Grande (MS) deve ter uma semana com tempo aberto, muitas nuvens à tarde e ar seco.

Já o Sul terá dias mais quentes que agosto, com picos de calor no oeste e norte do Paraná. Nos primeiros dez dias, a chuva será intensa no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, com risco de tempestades.

No fim do mês, uma frente fria pode provocar novos temporais e derrubar as temperaturas.

Por fim, no Sudeste, a primeira semana do mês será quente e seca, com risco de ondas de calor na primeira e no início da segunda quinzena, sobretudo no interior de SP e MG.

A chuva deve ficar abaixo da média no oeste paulista, mas acima no norte e leste de Minas e no Espírito Santo. A partir da última semana, aumentam as pancadas de chuva.

Por: G1 Meio Ambiente 

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