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Erros de IA revelam que foto de mulheres de biquíni lavando viatura da PM é falsa

Erros de IA revelam que foto de mulheres de biquíni lavando viatura da PM é falsa

Reprodução/Redes Sociais

Uma montagem feita por meio de uma inteligência artificial circula em grupos de mensagem, como se fosse verdadeira, na qual cinco mulheres sorridentes lavam, usando biquini, uma viatura do 25º Batalhão da Polícia Militar de São Paulo, em uma rua aparentemente sem saída, no período noturno.

O prefixo do carro policial, de número 17, pode ser visualizado na imagem e pertence à 2ª Cia. do referido batalhão, responsável pelo policiamento dos municípios de Juquitiba, São Lourenço da Serra e Embu-Guaçu.

Três detalhes, porém, revelam que a imagem — que poderia gerar suspensões e afastamento dos policiais das ruas, caso fosse verdadeira — é uma montagem, feita por meio da Inteligência Artificial do Google, como pode ser constatado com o símbolo da ferramenta Gemini, na lateral esquerda inferior da foto.

Além disso, a placa do carro está com letras embaralhadas e, ao lado dela, onde deveria estar escrito Polícia Militar — no símbolo da corporação paulista — há também um amontoado de letras embaralhadas.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, assim como a PM, foram questionadas sobre eventuais medidas a serem tomadas, sobre a imagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Um caso real
Diferentemente da imagem fake, que atualmente é compartilhada entre policiais em grupos fechados, um registro verdadeiro resultou no afastamento das ruas de dois PMs do 50º Batalhão da capital paulista, em fevereiro de 2021.

Na ocasião, também via troca de mensagens, fotos de três mulheres, duas delas com os seios à mostra em uma viatura, provocou denúncia de policiais que se sentiram ultrajados com o registro.

O caso teria ocorrido em 20 de janeiro no Jardim das Palmeiras, no bairro Cidade Dutra, zona sul paulistana, onde os PMs foram atender um chamado referente a baile funk clandestino.

Na ocasião, esse tipo de evento era proibido por causa de protocolos sanitários de combate à Covid-19.

Por: Metrópoles

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