Um foco da praga quarentenária moko da bananeira (Ralstonia solanacearum raça 2) foi identificado em uma propriedade rural no município de Rodrigues Alves, interior do Acre. A confirmação foi feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/GO), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após notificação enviada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/AC), nesta segunda-feira, 22
A bactéria representa uma ameaça direta à produção agrícola, especialmente à cultura da banana, e pode levar à morte das plantas infectadas. Segundo especialistas, os prejuízos econômicos podem ser significativos se a doença se espalhar para outras regiões produtoras do estado.
“Estamos trabalhando de forma imediata para evitar que o foco se amplie. O apoio dos produtores é fundamental nesse processo”, afirmou Gabriela da Silva Tamwing, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf.
Medidas emergenciais em andamento
Diante da situação, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) já iniciou uma série de ações de contenção, conforme prevê a Instrução Normativa SDA/Mapa nº 17, de 27 de maio de 2009. Entre as medidas adotadas estão:
- Levantamentos de delimitação da área afetada;
- Fiscalização fitossanitária em propriedades vizinhas;
- Adoção de protocolos de biossegurança;
Orientações técnicas presenciais aos produtores locais.
A colaboração da comunidade rural é considerada essencial para a eficácia das ações de contenção. A recomendação é que os agricultores redobrem a atenção aos sintomas da praga, como:
- Amarelecimento e murcha das folhas;
- Escurecimento do pseudocaule, rizoma e engaço;
- Apodrecimento interno dos frutos;
- Podridão seca.
Ao identificar qualquer sinal suspeito, o produtor deve procurar imediatamente o Idaf. Também é recomendado que a aquisição de mudas seja feita apenas em locais certificados, provenientes de áreas livres da praga.
Contatos para orientação técnica:
Idaf: (68) 3215-3426
Ouvidoria: (68) 3221-3394
Instagram: @idafacre