O Acre registrou, nas últimas 24 horas, 70 novos focos de queimadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Embora o número represente uma queda expressiva em comparação com setembro de 2024, quando mais de 3,8 mil focos foram detectados no mesmo período, a fumaça ainda provoca impacto direto na qualidade do ar, principalmente em Rio Branco, onde a concentração de PM2,5 chegou a 17,6 µg/m³, classificada como moderada pela plataforma suíça IQAir. O índice é 3,5 vezes maior que o limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
O levantamento do Inpe mostra que, até o último dia 14 de setembro, o Acre totalizava 344 focos de incêndio no mês, contra 2.311 no mesmo período de 2024, o que representa uma redução de cerca de 85,11%%. Apesar do avanço na prevenção e combate, a fumaça oriunda das queimadas ainda provoca problemas respiratórios e alergias em moradores, especialmente em áreas urbanas como Rio Branco.
De acordo com o IQAir, monitorado em tempo real e consultado pela reportagem às 9h02, a capital do estado aparece entre as cidades brasileiras com pior qualidade do ar neste início de setembro, alcançando níveis moderados de poluição atmosférica devido à presença de partículas finas suspensas (PM2,5).
Dados comparativos:
- Em 2024, o mês de setembro, até o dia 14, registrou 2.311 focos de queimadas.
- Em 2025, até 14 de setembro, foram contabilizados 344 focos — uma redução de 85,11%%.
Rio Branco ocupa atualmente a 4ª posição entre as cidades mais poluídas do país em tempo real, com índice AQI de 67.
