A situação da infraestrutura no Acre segue crítica em 2025. O estado ocupa a 26ª colocação no pilar de Infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados, ficando à frente apenas do Amazonas, que amarga o último lugar (27º). O levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 1º, pelo Centro de Lideranças Públicas (CLP) aponta que o Acre enfrenta sérios desafios em áreas essenciais como rodovias, energia, telecomunicações, saneamento e transporte aéreo.
Com peso de 11,4% na composição geral do ranking, o pilar de Infraestrutura avalia aspectos de acesso, custo e qualidade dos serviços públicos. No caso do Acre, a combinação entre baixo investimento histórico, isolamento geográfico e deficiências na gestão pública contribui para a má colocação. A precariedade das rodovias e a limitada oferta de serviços de saneamento e conectividade são alguns dos principais gargalos apontados.
A situação do Acre reflete um cenário mais amplo na Região Norte, que concentra as piores posições do país:
- Amazonas (27º)
- Acre (26º)
- Roraima (25º)
- Pará (24º)
- Tocantins (23º)
- Amapá (22º)
Entre os sete piores colocados do país, seis são da Região Norte, demonstrando a urgência de políticas públicas voltadas para reduzir as desigualdades regionais em infraestrutura. Rondônia, com a 14ª colocação, é o único estado nortista que aparece em posição mais equilibrada no ranking.
O estudo foi desenvolvido pela @tendencias_consultoria e está disponível na plataforma rankingdecompetitividade.org.br, que analisa o desempenho dos estados em áreas-chave para o desenvolvimento econômico e social.