Parece mentira, mas não é. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Acre não registra nenhum foco de incêndio desde a última quinta-feira, 4. A marca representa um avanço significativo no combate às queimadas, especialmente quando comparada ao mesmo período do ano passado.
Em 2024, o estado acumulava 757 focos de incêndio nos primeiros sete dias de setembro. Já em 2025, esse número caiu drasticamente para 152, com zero ocorrências registradas nos últimos quatro dias.
Apesar do alívio visual e ambiental que a ausência de queimadas pode sugerir, a qualidade do ar em Rio Branco ainda preocupa. Às 8h37 desta segunda-feira, 8, a concentração de material particulado fino (PM2,5) na atmosfera chegou a 32 µg/m³, valor 6,4 vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a média anual.
Com esse índice, Rio Branco foi considerada a cidade mais poluída do Brasil no momento da medição. Em seguida vieram São Paulo, Cuiabá, Recife e Manaus. A classificação da qualidade do ar foi considerada moderada.