O Acre registrou, em agosto de 2025, uma queda expressiva nos focos de queimadas, com redução de 74,11% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado contabilizou 517 focos de incêndio, contra 1.997 registrados em agosto de 2024.
A notícia representa um alívio parcial em um período historicamente marcado por alta incidência de queimadas na região amazônica. Isto porque, segundo a plataforma internacional de monitoramento da qualidade do ar IQAir, às 10h19 desta segunda-feira, 1º, Rio Branco registrava concentração de partículas finas (PM2,5) 2,7 vezes acima do limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), atingindo 13,5 µg/m³ e se classificando como “moderado”. Com isso, a cidade ocupava o posto de mais poluída do Brasil naquele horário.
Os números – embora ainda assustadores – nem se comparam aos dados de 2024. Para se exemplificar, em 2024, a qualidade do ar era considerada perigosa, de modo que a cidade chegou a registrar 40 vezes o limite anual da OMS.
As partículas PM2,5 são consideradas especialmente nocivas à saúde, pois penetram profundamente nos pulmões e estão associadas ao agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares. Crianças, idosos e pessoas com comorbidades formam o grupo mais vulnerável.